sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Ahh viver..

Ô vida, o que queres? o que eu quero de você além de respostas para todas estas angustias infundadas?

Todo este tempo creio eu viver nas minhas regras, quieto no meu cantinho, um mundo a parte, agora este receio de viver, de dividir, antes era receio de guardar de oprimir, assim como ele creio que esteja aprendendo eu também estou, e mesmo eu sendo mais velho eu o vejo como um velho sábio, agora que eu abri esta porta e não tenho mais medo algum de me mostrar, foram me concedidos outros medos de ganha-lo no início de perdê-lo agora, e quando alguém vem e me diz: "Tudo nesta vida acaba com o tempo" eu quero mais é que se dane!!! quero tudo preso à mim, quero tudo preso em mim! sofro por antecipação, sofro por imaginação, sofro por viver assim nesta intensidade. Poucos são os que conseguem acompanhar-me, e se eu não posso ter pra sempre por que me vem estas doses homeopáticas? será que temos mesmo todo tempo do mundo como dizia Renato Russo? então procuramos nossas fugas da realidade no álcool pra uma alegria momentânea, no cigarro pra controle dessa ansiedade em alucinógenos, e depois encaramos nossa verdade maior que no dia anterior, e eu que culpa tenho das tentativas fracassadas do passado? elas parecem maiores agora! é como se meu cérebro tivesse condicionado a pensar e me fazer agir de um único jeito! não! eu não vou ceder sempre a este impulso, eu sei que não devia atirar mais o dedo aperta o gatilho antes de qualquer coisa.

Eu sei que isto não vai mudar da noite pro dia é um processo lento. Observo toda minha alegria em um passo certo e quando as respostas vem como esperado então saiu de mim. Algumas coisas queimam, ele queima me faz delirar e arder queria está dentro da sua cabeça por instantes de decifrá-lo por completo, aí já não teria mais nenhuma graça jogaria fora depois, por isto estou me adaptando a tê-lo aos poucos, e assim construindo toda a sua definição dentro de mim, é estranho mais já não me sinto só, mesmo com a ausência... e sabe de uma coisa talvez a vida seja apenas fatos e ações momentâneas tá rolando continuamente você vai aprendendo a dançar conforme a música e assim com seu gingado tudo se vai levando, eu sei tô aprendendo a confiar em mim e não preciso ter medo disto, quando chegar o fim, ahh quando chegar o fim sei que não irei mais me interrogar tanto, deve ser o que diz aquela canção no final tudo acaba bem...

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Doces pequenas doses.

O telefone que não toca mais, nem a campainha, nem nada. Eu chego a pensar que eu não sou real e que tudo é apenas fruto dos meus sonhos frustrados. Essa merda toda me faz pensar que eu sou a menor pessoa do mundo, por isso ignoro a todos, e a única pessoa que provavelmente poderia me salvar de mim mesmo me deu as costas e ta seguindo rumo contrário de onde estou, tudo isto parece um pesadelo sem fim, só porque eu me tornei escravo dos meus mártirios, eu não sei desde quando surgiu essa idéia de esperar uma palavra externa pra poder conseguir um pouco de calma, mais só funciona assim não adianta eu me dizer que está tudo bem eu preciso ouvir de outra pessoa. Mas eu tenho tentado duramente mudar este contexto, as vezes falta ar para continuar tudo isto, uma luta inútil contra uma força maior, das lembranças da infância por melhores que sejam só consigo capturar as tendências suicidas da adolescência, a única coisa que me serviu eram meus belos danem-se para tudo que me era imposto, hoje eu sou um bosta de um conformado, me tornei tudo aquilo que detestava, me tornei meu pior inimigo, sonhos vem e sonhos vão, realizá-los fica cada vez mais distante, só de passagem todos nós estamos, e se é sozinho que se nasce e se morre por que dessa dependência? me apego tão facilmente quanto me desapego as vezes é uma virtude outras é um carma, quando quero já não quero, quando não quero mantenho-me no desejo contínuo... e se essa for a minha sina? aceitar eu já aceitei onde irá me levar é a questão maior de todas minhas questões, vale a pena? eu tento manter firme esse laço, mais as vezes sabe não depende só de mim manter isto vivo, e quando eu espero as atitudes externas elas nunca vem, nunca são os bastante pra me convencer então eu desisto, agora não sei como falar, mais desistir é sempre meu próximo passo, desistir verbo rotineiro, não se espante quando souber que eu desisti, eu não aviso simplesmente faço. Só não desisto de mim mesmo sou egocêntrico demais para isto, mais do resto é tudo descartável que eu já sei.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O que não há de entender...

Ando tão distante neste quarto, na verdade eu nem sei mais por onde ando, o que eu tenho feito? essa minha confusão parece ser contínua, eu não posso desatar este nó, e toda vez que eu tento parece ser mais firme, a certeza de que não consigo sair deste ponto em que cheguei. A vida pode ser assustadora e ao mesmo tempo uma questão de que devemos apenas entender que não há nada pra se entender, caminhar sem saber para onde se está indo pode ser angustiante, onde estará este ponto de chegada e por onde ir, como chegar? deveria traçar uma linha reta e seguir, mais como eu sou tão desatento a todo e qualquer vento eu desvio de rumo, o que fazer com olhos que não sabem focar? com pés que não sabem para onde ir? dilacerantes confusões, visão ampla e enquadrada de tudo, ócio oscilante, paranóia delirante, de repente eu sou o bicho assustado e enjaulado, sou presa fingindo ser caçador, reconheço minha ignorância diante da vida, mais isto não me torna mais sábio, isto não me torna nada, a vida continua pra mim, esta linha tênue, intríseca, seguem todos os rituais, façam todas a conjugações verbais possíveis, eu recuso a tudo, depois renego-me , culpo o que não entendo por não ser compreensível, tolo como eu só me restou isto, negar as dores para não entender o sacrifício, na verdade eu sou um covarde que se esquiva de todos caminhos penetrando em outros, pulo do barco antes de afundar, o que melhor me convém? é de certo que há caminhos que não tem volta, e é certo que existe um caminho final, mais eu deixo tudo por se fazer mais uma vez, costuro tudo na minha cabeça, mapeio minhas lógicas sem lógicas e pronto já me sinto um pouco melhor, é preciso um pouco de ignorância regada a muita dissimulação e sinismo para continuar neste jogo, e isto não sou eu que digo, e sim o que percebi até agora.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Delírios.

O que sobrou de ontem? e o que trará um novo amanhecer...

Dizem por aí que tudo tem um porquê, que tudo se interliga, eu vejo minha vida toda interligada por acontecimentos aleatórios, concerteza o que me prende neste lugar é mminha ânsia de fuga, nada veio como o imaginado, nada aconteceu como o planejado, nada de amor visceral, outras espécies se comunicam mais comigo, eu sou de outra espécie tenho certeza absoluta! a minha espera pelo que não há de vir é uma tortura, vou me dissecando aos poucos, e as vezes sinto como se ainda fosse vivo os bastante pra suportar mais deste mundo! pego um copo de vinho e ascendo mais um cigarro, na noite escura e fria, níguem bate a porta nem mesmo dobra por esta rua, ninguém vê o que eu vejo no espelho.

É como se o mundo todo lá fora fosse uma ilha distante, sonhos em vão, lutas em vão, o que mais me amedronta é o inevitável e inemaginável futuro, por muito tempo eu vi a vida passar por esta janela, e quando eu me atrevi a pular descobri que a paisagem era mais bela estática, que quando me aprofundei nessa amplitude nem tudo era belo, havia toda uma escuridão que me cercava e me acompanhava onde quer que eu fosse, queria que a vida fosse como nos filmes, aquele esplendor eterno e mágico, e nem sempre a verdade é aquela que imaginamos, nem tudo é belo no final, agente caminha fazendo um caminho sem volta ou se muda agora ou se fica estático pra sempre no passado , eu mudo, me agito no silêncio, como um bater de asas de uma borboleta, mais nem sempre no dia seguinte o meu ontem foi mudado, mais continuo persistindo na mudança do hoje, um dia acordarei e lembrarei de ontem como um dia perfeito, talvez aí eu tenha descoberto a charada de tudo, e o futuro poderá ser meu , para sempre guardado no passado.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Até onde...

Por que eu tenho essa mania horrenda de querer que as pessoas se redimam? quem eu penso que sou? talvez a vida ainda não tenha me ensinado o bastante, que as pessoas vem e vão, quem está hoje aqui talvez não seja quem estará amanhã. Qual a grande charada da vida? em que momento eu vou compreender tudo isto?

Eu vejo eles fazendo a passagem final, eu vejo os ansiões se preparando para o grande ato final, eles tem a calmaria dos que já sabem tudo, parecem que não se preocupam com o que está por vim, me pergunto até quando essa angústia ferirá meu peito? até quando o desejo insaciável, talvez seja mesquinho demais para me redimir diantes dos meus questionamentos, ou será que sou apenas um ser humano falho como todos neste mundo? quanto tempo levará até aprender o real sentidos dos sacrifícios vitais pra a expansão do meu ser, o pós sempre me causou medo, e quando alguém abre a boca para falar que o tempo acaba com tudo eu sinto calafrios, uma dor intensa de quem não quer se entregar, de quem tem gana por mais eu quero aprender mais e mais, e se no final for apenas o final mesmo de que adiantou esta corrida.

Dia pós dia eu quero engolir as pessoas para dentro do meu ser, eu sinto que elas são extensões minhas e sinto uma imensa tristeza por saber que um dia todos se perdem nesta estrada, eu só quero ter alguem pra conversar, que me compreenda o bastante para me abraçar forte e não me deixar levar todo esse peso sozinho, eu quero todos, eu quero tudo! As vezes chega ser insuportável conviver com tantos questionamentos, e as vesez um momento vale toda a vida, eu sei que eu serei engolido por elas pois minhas interrogações assolam todos os vácuos na minha alma, que não calam diante de qualquer explicação barata, e tudo que consumo me consome veroz como um raio de luz, tudo que almejo me aproxima mais do fim, eu relaxo de uma forma auto-destrutiva, sei os caminhos certos mais procuro os errados, de certa forma eu busco qualquer coisa que faça lógica e que me venha do externo, do que não seja real, eu busco o inatingível porque o alvo final virá do sobrenatural, os céus se abrirão para que eu entenda, o sol a lua que nunca se encontram dentro de mim farão fusão, dentro de mim o bem o mal, o certo e o errado, dentro de mim, eu sei que o universo está em mim, e meu mundo se faz girar a partir dos meus desejos e dos meus fins, pluralmente fins, porque sei que não me deixarei tomar por inteiro pelo fim, irei aos poucos como quem não se entrega na primeira derrota, fins de quem vai entendendo aos poucos e se deixando levar...

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Meu capricho...

Eu me apaixonei por uma estátua, tão bela e encantadora, seu quase riso seus olhos neutros a luz do sol, no início até mesmo o movimento que sua sombra na terra fazia junto ao movimento do sol era perfeito...

Então após algum tempo esse encantamento foi perdendo a graça, sempre tão gelada sua pele petrificada me deixava frustrado, e mesmo quando eu tento falar-te minhas queixas você continua lá imóvel, as vezes eu só desejo um toque para que eu entenda que está tudo bem, mais oras eu me apaixonei por uma estátua preciso me adaptar com seu olhar cego e sua pose indiferente de todos problemas do mundo, enquanto eu faço meu teatro a sua frente, meu drama grego, mais que me adianta ser um drama king? se você continua aí, então eu mudo de estratégia! eu me adapto a você finjo não ligar, olho para outros quadros finjo me interessar para causar um certo ciúme, mais você parece ter a plena convicção que eu estou amarrado ao teu pedestal, então eu já nem sei mais o que fazer talvez um dia eu te destrua! apenas na intenção de te mover ou diferenciar sua posição inoperante.

Então me acalmo respiro fundo e penso, já ta tudo uma merda mesmo deixa isso rolar, enquanto eu fico aqui do seu lado, que nem gato com um novelo sabe?! tipo quando ele fica mordendo e jogando o novelo para longe fingindo não está nem aí e sempre olhando de rabo de olho para não perde-lo de vista? é talvez eu adore um drama, e talvez eu adore te dar tapas e te distanciar só pra depois correr me ajoelhar aos teus pés te pedindo perdão, ou... talvez eu adore a fantasia de um relacionamento impossível, talvez eu seja uma juliette dos anos 2000 e você estátua está pronta pra ser o meu romeu?

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Own world?

E o que nós somos meu bem? há quem me diga sempre belas frases de auto-ajuda do tipo não fique triste tu irá melhora ou amanhã é um novo dia. Há quem não perca fé diante de tanto ceticismo, a aqueles que sempre caminham pra derrotas e os que nascem já vitoriosos, no auto das nossas loucuras levantemos nossos copos, nossos corpos, de mais uma queda, quem eu sou meu bem? me defina por favor, me enquadre, me encaçape em seu vocabulário! na busca de desejos imediatos e de uma cura rápida para nossas fugas de realidade o que criamos neste mundo a parte de tudo. O que eu nem mais consigo ver lógica dentro das minhas lógicas, só sei que as vezes pesa o bastante sendo capaz de afogar o lado bom de tudo, e a vezes é tão leve como uma pluma, eu sou uma metade incompatível com o restante, talvez não exista forma descritiva pra minha forma, nem ninguém que entenda como preencher de forma aceitável pra mim isto tudo, as teorias começam a fluir, e você amor o que me diz? você deveria se expressar mais, pena você não ser um ser vivo você se quer pode me ouvir nem me ver, daí eu tiro o quão importante é para mim falar contigo, objetos inanimados que dou vida, mostro vida, minha vida, meu reino fantasioso, minhas criaturas adoráveis, talvez essa minha síndrome de Alice não me leve a lugar algum, ou talvez seja o que esteja salvando toda minha vida, o que me segura neste lugar se não minha fuga dele próprio?

O que o amanhã trouxe de ontem, onde essa espera incansável me levará?, no meio do palco de um sonho havia de tudo um pouco! um menino assustado com um mundo ele não conseguia compreender tudo, ele apenas podia viver com suas interrogações eternas, esse garoto tantas vezes buscando se enquadrar e tantas vezes fugindo dos quadros, do óbvio tantas vezes correndo de si mesmo num medo maior de ser igual a qualquer coisa visível incompreensível, esse menino nunca cresce mesmo achando seu corpo diferente de 10 anos atraz. Ele só precisa que sua imaginação torne real o seu mundo fantasiado e de alguém pra segura-lo no colo e dizer que está tudo bem. A esse menino não tem restado muitas opções meu amor, ora pois o que seria de mim sem esse menino? sem o meu mundo alternativo? eu sei que há muito pra este menino aprender como por exemplo parar de conversar com objetos inanimados do seu quarto, há muito de entender, há muito de aprender, a muito de ensinar mesmo sem platéia o seu palco criado sempre estará com luzes acessas, e que há de mais maravilhoso se não é você saber como ser seu próprio público, talvez esta vida seja apenas um ato de uma grande peça em eterno movimento como o tic-tac do relógio que nunca para, nós também não devemos parar mesmo que por muitos momentos desejamos tanto um pause, e a esse menino sempre haverá um objeto em que confiar todas estas insanidade e palavras soltas, todas angustias e medos, a esse garoto sempre restará um mundo a parte, e alguém pra cuidar dele não importa se esse alguém não for real também.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Por mais que eu corra, ainda não alcanço.

Talvez eu seja do tipo de cara idealizador demais, na busca de ser mais conformado com o que tenho eu ainda assim idealizo, e não me conformo. Chega uma hora que eu não tenho saída, a não ser aceitar a verdade, eu quero e tenho, mais algo me incomoda nisto que tenho, eu o queria de forma diferente.

Existe uma coisa em mim mais forte que tudo! minha incrível capacidade de fugir das expectativas alheias. Eu sempre dou um jeito de fugir de tudo aquilo que desperto interesse, e me pego correndo atraz daquilo que mal demonstra interesse por mim, pra que? pra que eu o conquiste e fuja? um milhões de desculpas para massagear meu ego, sabe de que eu preciso? eu necessito de atenção, de cuidado, de explicação para todas as minhas confusões, eu espero tudo isso em alguém, eu queria poder encontra-lo nuam vitrine com um rótulo indicando tudo isto que quero.

Mais aí você fugiu das minhas mãos, escorrendo como areia por entre meus dedos, você já sentiu um medo tão grande de está só que saiu pelas ruas sem destino? você já se sentiu como se tivesse apostado todas suas fichas e perdido... Agora eu tenho me perguntado onde estas ruas me levaram, agora me pergunto o que você tem feito? se ao menos você pudesse entender, e por mais que eu deixe minhas janelas abertas parece que a vista pro meu mundo não agrada.

Então eu me quebro em pedaços e procuro um melhor nível de entendimento sobre isso tudo, preciso ser mais racional, mais tenho descoberto tanto sobre essa máquina que eu sou que eu sempre prevejo minhas reações inesperadas diante de ti. eu não irei procurar entender nada hoje nem mesmo continuar nessa busca incessante por justificativas baratas para o meu ou para o seu comportamento, vamos fingir que está tudo bem e seguir neste lado artificial de nossas vidas...

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Dispersando-me.

Eu tenho visto chuva pela janela, mesmo em dias de sol, as vezes eu só preciso que alguem me diga que tudo está bem, queria necessitar menos, todas minhas fraquezas parecem aumentar em dias assim, eu não devia mais sinto, como se eu fosse a menor pessoa do mundo, aos poucos eu vou crescendo outra vez, e saindo da escuridão me encontro em vista ao belo e afável, as vezes eu sou apenas incapaz de controlar minhas fraqueza e quebro, quebro ao meio tudo aquilo que se torna incompreensível para mim, palavras são como balas penetrando em mim a queima roupa e sua ausência as vezes é como um sufocar insuportável, eu quero clareza! o silêncio amedronta tanto aqueles que nunca estão seguros em si, é como um bicho encurralado escondido olhando pela brecha seu predador, eu não sei até quando serei a caça, e quando penso ser caçador la estou eu na mira, quero escravizar sendo eu o escravo maior, não sei mais de mim mesmo, insegurança de olhar nos olhos acreditar no que a boca diz, coração tolo manipulado por uma mente doentia que distorce tudo que vê e já sai aplicando uma punição ao peito. Como sou capaz de me punir tão duramente! fraco necessito que alguém me oriente e não me deixe cair nesta armadilha que crio, mais como se um orgulho maior me pede pra estampar um dane-se na testa e continuar alimentando essa imagem "eu não preciso de ninguém", então eu fico solitário em silêncio (o que odeio) mais minha imagem de auto suficiente permanece lá intacta, não sei até quando nem onde, nem o porque mais sei que deixo aqui o relato que eu nem sempre quis ser assim, eu aprendi a desnudar minhas palavras agora, você pode lê e não perceber o quão tenho dito, você pode lê e não sentir, mais nunca dirá que eu não fui capaz de explorá-las nunca diga que eu as escondi, elas estão aqui e por toda parte, elas estão em mim, e quem sabe elas estejam até em você.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Queria explicar.

Tropeços e quedas no início, até eu conseguir caminhar sozinho ao teu lado, é tão difícil te querer e te deixar livre, quero te prender em uma jaula! eu que aprendi a te ter apenas dentro de mim, é difícil não te ouvir, não te sentir, saber que estás a milhas de distância e aceitar esta espera, eu me diperso em pensamentos e teses. e na prática, bem na pratica eu deixo a insanidade falar, me mordo e me corto em pedaços essas paredes que parecem assistir em silêncio minha loucura, vivendo a espera das pequenas doses de amor que você me proporciona, já aprendi muito ao teu lado, e vivendo esta prova de fogo que é estarmos juntos mesmo distantes eu vejo que um futuro lindo nos espera, eu tenho conciência disto mas na prática é uma missão árdua e diária conviver com a ausência, com a saudade que leva um pouco de ti de mim a cada dia, meu medo maior é que mesmo consciente que não é o fim, essas pausas no tempo sem nos vermos acabe nos sufocando. Agora você está aqui tudo corre tão bem, tudo faz bem, nós nos fazemos bem?! quando se trata de você é tudo bem mais complexo do que eu consiga entender, um instante raiva e no outro desejo, que arde e queima profundamente, é comos e você me envolvesse como o ar e me sufocasse como água, é engraçado como me adaptei a um jeito novo de esperar apenas o que me convém, já que eu não consigo renegar aos teus beijos ao anseio de te ter ao meu redor, por volta dos meus braços num enlaçado abraço, você sabe todos minhas manhas e tem todas artimanhas de me dobrar de me laçar, e desatar todos meus nós, aprendo e desprendo, perco total minha razão são apenas teorias bobas e tolas que nem sempre fazem sentido, você anula tudo! e também constrói, eu nem sei mais como me expressar, que delírio eu só sei o que vejo, e o que vejo: desejo! sou todo isso, palavras não são capazes de traduzir o sabor da tua boca, nem de dizer o quanto meu corpo vibra ao ser tocado por você como se eu fosse algum instrumento você me dedilha sabe todas a notas e arranjes eu eu? eu apenas deliro, vibro, aproximo-me para entender e compreender esse momento mais é algo que vai além de mim, além das minhas explicações, só posso observar este estranho (para mim) fato em que eu adoro me perder, você me ensina a alegria dispersa em minha vida e eu te mostro meu verdadeiro e íntimo eu, um mundo opaco e sem vida que após tanto tempo floresce com teu sol. te amo!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

"Das lembraças da infância..."

Claras óbvias, obscuras e confusas, tudo que tenho sido: evolução interna, imutável por fora, uma frágil segurança demonstrada por um rosto que não sabe mais expressar o que sente de verdade, todos fabricados pra uma guerra interna, sem vencedores, vermes que se rastejam em busca da vida fabricada de ilusões e metas que trarão a satisfação pra segundos ou terceiros, sempre que olho está tudo fora de lugar e neste lugar me dizem que tudo está em seu lugar ou será que eu que nasci fora do tempo e espaço? de que me importa as leis dos homens se até a lei de Deus eu já questionei?!, palavras seculares que dizem que sou parte de algum tipo de escória da humanidade, vivo sob os olhares julgadores de pessoas sujas, vivo sob a palavra que condena, como posso eu ser julgado por homens tão podres? de onde venho nínguem me disse quais eram as regras e o como tinha que agir, mais foi durante a caminhada que percebi está sempre andando por lugares onde não devia estar, eu me quebro em pedaços toda vez que súplico a aceitação de alguém, me refugio com um grande foda-se estampado na minha cara, misantropia nãos seria bem o termo a ser usador pais trago comigo amigos inseparáveis, trago meus cigarros e o o meu café, meus pecados são somente meus, eles não iram respingar em você! como se os humanos realmente se importassem com a salvação do próximo mais do que a sua própria, eu não lamento nada em meus atos, pois eu seria apenas um projeto falido, em vista isso devo ser considerado um projeto de sucesso estou cumprindo todos os meus desejos,vim a que vim, eu nunca me importei em ceder à tudo aquilo que sinto, por mais errado que fosse, lá estava eu sempre cumprindo piamente todos meu desejos, fazer exatamente aquilo que não esperam de mim estava em primeiro lugar, e agora? sofrerei as consequências desta inquisição? todos estão tão preocupados com a repercusão de seus atos que acabam andando dentro de uma fantasia imaginária, tanto pudor me dá ânsia de vômito, prefiro perder-me meio ao gozo final do desejo cumprido do que a culpa e frustração por renegar meu próprio eu. Enquanto eles se projetam para agradar a todos, eu decepciono o mundo agradando a mim mesmo.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Simples revisão de hoje.

Eu: aprendiz das minhas próprias lições, criador de realidades alternativas. de buscas falídas, de certeza esquecidas, e quando se aprende a conviver com algumas irrealizações é porque já estamos a espera da morte, quando você já está acostumado a não conseguir nada, então já se pode morrer em paz, creio que a vida é uma busca incessante do que ainda não conseguimos, e hoje o que não tenho? tenho mais não da forma que queria ter, tenho mais não exatamente como imaginei, algumas coisas agente aprende a ter como elas são, e como elas vinheram para nós, outras agente descarta e vai atraz de outras melhores, e o que faço com a realidade atual? acordo e meu corpo continua a dormir, vivo a espera de algo ainda não definido, talvez nós já vivemos tudo nos filmes e músicas, talvez tudo tenha virado um grande clichê, já se nasce com um manual de instruções sobre tudo na vida, e quando há uma situação que foge além do que você aprendeu você enlouquece, bem geralmente comigo tudo sempre foge além da minha compreensão, então eu sigo ao acaso, me jogo nesta coisa que chamam de sorte, mais ultimamente ela não tem sido muito boa comigo, essa minha mania neurótica de imaginar o que está por acontecer faz com que sempre tudo acabe sendo diferente daquilo que imagino,(...) apagar a vela do bolo, adolescência contubarda... e agora? que fase adulta mais monótona!, já sabemos de tudo, apenas esperamos pelo próximo nível, dá uma aflição saber que o tempo na ampulheta passa cada vez mais rápido, eu me sinto tão apegado a este mundo que cada passo pro fim chega ser mais angustiante, mais dizem que quando se vive bem cada momento não há do que se arrepender, então eu posso ir em paz, na paz daqueles que ainda estão confusos com sua existência, na paz dos que não conseguiram decifrar todo o segredo da vida, eu me manifesto em silêncio e espero a calmaria barulhenta que sou capaz de provocar em meu estado de caos, e caminhar sem saber de nada já me parece tão familiar que se perder pelo caminho já é algo de praxe, não reconhecer as ruas, não planejar meus passos, essa vida não é nada além do que não se possa imaginar, ou talvez esteja muito além de tudo, e antes que tudo evapore, antes que de qualquer outro devaneio, anseio o melhor para todos... todos caminhos todos os desejos que valha a pena desejar, que valha a pena obter e realizar ...

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Não em mim...

É eu acho que sofro de síndrome de insastisfação generalizada! nada está como quero, quando sempre quero e quando está não quero, reprimo minhas insastisfações e vou seguindo, como se tudo estivesse bem, meu amigo sorriso amarelo não me deixa mentir, talvez eu apenas esteja tendo uma crise de personalidade, algo como Fredie Mercury e Brandon Flowers.

Agora eu que sei muito do nada que me angustia, logo agora, justamente agora, até mesmo aquela palavra que ficou por se dizer pode ter consequências drásticas, ânseio por resultados a curto prazo, mendigo a satisfação pessoal, geralmente algumas migalhas no meu caminho são aproveitadas até o último resquício, eu sei que eu deveria parar, mais é mais forte, um olhar que me renegue o pulso que me segura e repreende-me tão forte quanto a voz pertubadora dos teus "nãos", quando eles não são apenas o silêncio, quando eles apenas são minha vontade de ouvir algun som vindo da tua boca, mesmo que seja o da repugnação.

Eu separei tudo, as alucinações, do que eu podia jurar que era real, eu cumpri a minha palavra, mais que palavra? que palavras? eu tenho as mãos geladas e suadas, você tem o olhar fixo de quem pensa que tudo é uma grande bobagem, você e seu ar de que nada te atinge, eu e minha atmosfera decadente, obscura e confusa, você me lê por entrelinhas, eu tento decifrar o indecifrável vindo de ti, eu sei das minhas quedas e das vitórias que não cheguei a usufruir, eu sei das hitórias que invento pra que isto fique mais suportável, eu sei do meu mal, do seu bem, das nossas fugas, tuas, minhas... eu não sei mais querer por querer, quero por obsessão, psicose, doentil. Quero aquilo que não foi destinado a mim, quero o proíbido, renego o que me vem com facilidade, eu quero todos os "nãos", eu quero o impossível que tu me proporciona idealizar, a realidade distante, a fantasia absurda na minha mente, que não cessa, como um corte profundo ao cortéx, sem volta, a cicatriz exposta sobre a pele, fuga total de aceitação, eu procuro e me renego para poder seguir em busca disto, insanidade é viver de "sim", loucura seria essa total aceitação do óbvio, não me venha com isto ou aquilo que já está pré-disposto! me conformo em não me conformar, mesmo quando obrigado a maquiar isto de alguma forma faço, odeio! nunca fume meus cigarros, mais eu sempre beberei vinho na tua taça, principalmente quando você não quiser que eu assim faça!

domingo, 12 de setembro de 2010

Dono do meu tempo.


Eu tenho me perdido na calmaria que eu criei, não reconheço longe do caos, eu crio a paz duradoura dentro de mim, eu crio a visão pacífica deste caminho, eu me iludo ao ver essa beleza toda que me satifaz, peco por não querer enxergar o que me trará dor ou estarei eu apenas evitando um contato direto com a lâmina que fere o peito?
(...)

Me ocupo tentando desviar dos erros desse roteiro batido, estou tentando me recriar, e ver no que vai resultar esta nova versão de mim, me deixei de lado por uns instantes, deixei essa nova face tomar conta dos meus passos, agora vejo a vida passivamente pela visão de um estranho, eu sou o peso da consciência daqueles que não conseguiram viver com seus próprios erros, e meus erros? eu não quero falar disto agora! porque pra mim ainda tenho saída! e não adianta o quanto tentem me convencer que eu não estou normal, não adianta porque agora eu sei que estou bem, mesmo tendo que cortar as relações mais íntimas que tenho comigo mesmo, mesmo sido outra pessoa, talvez essa mudança seja apenas um álibe para renegar toda a dor, eu costumava sentir tudo intensamente até as piores dores eram observadas com cautelas e vividas! mais ultimamente, nesse novo papel que desempenho perante mim eu tenho evitado confrontos com a dor, seja qual que seja, só enxergo aquilo que quero, e só sinto aquilo que desejo.

Não sei qual será o último ato, e a felicidade plena vem das minhas alucinações, me surpreendo com minha capacidade de adaptação às paredes deste quarto, a não ver mais certos rostos e a outros novos, tudo acontece tão rápido, eu me seguro firme antes que eu me perca entre indas e vindas, o rosto não é mais o mesmo, e a sensação de deja vü é eterna, seja qual for, seja onde for, seja quem for, seja o que for, tudo termina comigo, no chão faminto e com frio, tudo termina comigo por cima em todas situações, pro inferno os finais! tudo começa comigo sozinho nesta longa estrada, nessa reprise de um filme antigo, o fim e o início sou eu, a causa, razão, interrogação sou eu! revolta minha de aprender a conviver comigo, com erros e acertos, defeitos e qualidades, sim eu gosto de ser o que sou, e sei ser bem assim, doce insanidade já é de praxe, uma dose, uma tragada e seguir em frente é um lema.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Assim por se fazer.

Luz, um céu estrelado, uma noite longa, pensamentos, eu sinto que faço parte de tantas coisas, raramente eu me sinto assim em conexão com tudo ao mesmo tempo, isso diz respeito a quem eu realmente sou, olhando por várias horas a fogueira a beira da água, sentindo a brisa da manhã, intacto em sintonia com um outro plano astral, eu sei que eu sou o desconhecido refletido através disto, eu sei que eu me reconheço em lugares inusitados e simples, e assim eu consigo me purificar de todo o lado podre dentro de mim, café quente as cinco e meia da manhã, canto de pássaros, brisa leve sobre a pele, olhos inundados por uma visão de natureza, águas cristalinas, eu sei que muito de mim foi modificado por fatores externos, eu sei que muito de mim está intacto e guardado em um lugar secreto, eu sei que muito pouco todos deixam aparecer por fora, eu tento o equilíbiro o espelho do interno com o exterior, caminho com calma, não porque pressa seja inimiga da perfeição, longe disto! eu quero distancia de qualquer perfeição existente, eu quero calma porque os caminhos devem ser seguidos com cuidado e atenção, me aceito em todos meus defeitos, são eles que deram origem a tudo que sou, até a minha força de mudar alguns deles, a beleza está nos pequenos detalhes de tudo, na magnitude de ser apenas um grão de areia, na plenitude de seguir esta missão na vida, ainda sem saber caminhos, me entregando em todas as curvas da estrada, me empenhando para entender o que não há justificativa que defina, ser é ser, apenas, surpreendo-me, faço o que precisa ser feito, eu sei pouco de mim, mais sei que sou sem definições, assim como nínguem conseguiu explicar tudo sobre este lugar, eu não saberia explcar tudo sobre mim.

domingo, 5 de setembro de 2010

Quase lá.

Então se fez decisões, o espelho me fez bem, ver o que está alí além de uma mera imagem, verdade 1: eu o amo, verdade 2: ele diz o mesmo para mim, então por que se preocupar tanto rapaz? os problemas estão comigo então? tantas perguntas... Tenho estado calmo, mais não menos angustiado, está distante agrava as coisas, mais eu preciso me adaptar, me conformar, os meus traumas com relações anteriores tomaram proporções gigantescas agora, como uma simples ferida do passado tem me deixado tão intocável? eu tenho tentando provar pra mim mesmo que confio em tuas palavras, eu tenho lutado internamente para me sentir seguro nisto tudo, eu tenho que porvar minha esperança neste relacionamento, apesar que muitas vozes me dizendo pra cair fora. Eu tenho perdido total os sentidos de tudo, as vezes tenhoi atitudes que nem eu reconheço, é como um viciado químico se vendo no ápice de seu vício, eu sei que algumas atitudes talvez possam me levar a um caminho sem voltano caso o que seria deixar de gostar de você, mas preciso provar que consigo me livrar destas correntes e te ver de um modo livre, não como um objeto cobiçado que quero trancar só para mim, preciso de tempo, preciso sentir o tempo passar ao meu redor, preciso perceber que eu tenho estrutura para cair várias vezes caso eu queira confiar totalmente em alguém é melhor que eu me estruture bem numa possível e eventual queda, parece que nada disto é real o suficiente, eu queria ver a vida com o olhar inocente de uma criança, porque me deixo levar tão fácil a qualquer pensamento, eu não vou ser o alicerce pra nínguem além do meu próprio, dia pós dia, vivendo à espera do futuro, talvez eu não tenha dado a devida importância aos pequenos milagres do presente e visto quão ruim já foi o passado que agora eu deveria só agradecer, e agora eu sei que será uma caminhada árdua que terei que fazer isso só talvez seja a maior prova de amor que eu consiga demonstrar é mostrar que consigo te deixar ser livre de mim mesmo.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Eu te amo.

Eu realmente te amo, nos seus defeitos,
quando me irrita, quando não faz do modo que eu quero,
quando eu digo que não quero mais, eu amo.

e quando eu penso que já nem sinto nada,
eu sinto tudo, sinto a falta e o medo
de perder, quando eu imagino o futuro sem você,
eu só me engano não há escapatória
a não ser me imaginar contigo.

Eu tenho uma mente confusa e que
muitas vezes me trai, me obriga a acreditar no que não vejo
imaginações e falsas realidades,
Essa minha falta de segurança,
esse meu medo demasiado...

tudo isto se resume ao fato de te amar,
te digo pois, sinto que não posso conter isto dentro de mim
queria gritar, por pra fora de algum modo
te devorar, te prender em uma jaula
doença minha, o meu modo louco de amar.

Saiba que estarei sempre aqui,
não posso te prometer amor eterno,
mais hoje eu sou seu para sempre,
não posso prever o futuro
mais imagino (espero e anseio) nós dois juntos até lá,
(...)E que o tempo que passa por nós não quebre esse elo jamais.

Obtendo respostas.

Há de haver um lugar onde eu possa descansar,
Há de haver um momento para que eu possa me lembrar,
Há de haver lágrimas e sorrisos, fala e silêncio,
Haverá tempo? um pequeno passo errado,
um pequeno deslize (...)

Quando eu olho muito fixamente para um objeto
já posso dizer se devo ou não
o que mais faço é desejar o que não devo,
Cobiçar aquilo o qual não se destina ao meu ser,
vivo na espera das migalhas,

A minha história está repleta de caos,
onde estará minha paz? fúria que se irradia
as vezes fúria de alegrias e as vezes fúrias de tristezas
eu não lamento por nada! mais eu não quero
passar por tudo outra vez! ainda estou aprendendo
mais acho que nessa vida nunca se aprende,
só se conforma.

Sempre fica faltando uma lição a ser aprendida
sempre tá faltando alguma coisa que te incomoda
E eu vou me conformando com aquilo que nunca tive,
com aquela peça do quebra-cabeça qual foi perdida
eu nem sei o que dizer sobre, eu apenas posso imaginar
esperar o próximo nível da jogada...

Acordei com uma sensação estranha,
de que nada mais será como foi,
e que todos os bons momentos vividos neste ano,
serão apenas lembranças sem fundamentos de agora em diante...

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Conformes.

O tempo parou na minha cama,
eu dou uma risada de canto de boca,
rindo da ironia que se destrincha perante nós
(desencontros)

Será que irá fazer algum sentindo?
será que nós não estamos apenas
desperdiçando nosso tempo?

eu sei de uma coisa, você sempre será capaz
de me dobrar com uma palavra,
até então, breve eu sei que já não importará o que você disser...

Vício de ser masoquista, peguei no sono
e perdi a sua chamada
acordei tarde demais pra te encontrar,
seu cheiro ainda está pela cama,
(vinho) sinto como se tua pele ainda estivesse
ao encontar na minha,
o tempo é consequência, logo ele passa
pra mim pra você e pra todos...

E agora estou sentindo tudo e nada
esse vai e vem de razões que por hora sigo
e mais tarde não mais, sou egoísta,
no final só sigo o que quero!
eu não me conformo com migalhas,
e uma hora eu deixo de correr atraz do seus perdidos,
e depois meu amor, não existirá nada
que poderemos fazer pra colar o que foi quebrado.

domingo, 29 de agosto de 2010

Pensando em não pensar...

Pensamento sem razão pare de correr!
pare de festejar na minha cabeça!
não há porque pensar nisto, eu quero
e vou abrir alguma válvula na minha cabeça
e esvazia-la destes pensamentos...

Eu mesmo crio meus problemas,
depois eu mesmo os resolvo, penso demais,
paraliso demais, paranoio demais,
sínteses, teorias todas furadas,
uma palavra daquele corpo fora do meu corpo
e pronto! tudo se resolve
esqueço os problemas e reino na paz.
mais um segundo sem aquele corpo
já dá início a minha viagem neurótica.

(então eu o reencontrei,
conversamos como velhos amigos,
passamos a noite juntos, eu tive uma recaída!
não tocamos em nenhum assunto apenas nos entregamos
aos desejos, saudades, consumação da carne)

depois o silêncio
e os pensamentos, eu não posso ficar sozinho!
que eles vem em massa e me atormentam!
seria ele cura ou causa disto tudo?
eu nem sei mais, com agir
tento diferenciar toda vez
e acabamos na mesma, sempre correndo
utopia devassaladora de ser amado.
necessidade de sentir o retorno
vácuo durante o caminho,
sentidos vão se atrofiando,
e os pensamentos que nunca param.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Vê é simples.

Isto é real, eu sei que tudo está acontecendo tão rápido
eu sei que ao mesmo tempo eu não saiu da linha de partida,
eu sei que existem vários caminhos, e que eu me perco facilmente
entre eles. Sou tão distraído, minha síndrome de alice.

Eu gosto de fazer tudo pelo jeito errado, tenho um gosto um tanto louco
pelo impróprio, pelo inemaginável, pessoas são (estão) tão tediosas!
sei que não posso controlar meu tempo, isto me enlouquece!
entrar em coma por três meses de preferência, rs no meu quarto,
onde tudo acontece eu rabisco toda uma história fictícia, dos nossos
futuros encontros, mais a vida sempre consegue um jeito
de me escapulir pelos dedos e fazer tudo acontecer diferente.

Por isso desisto de imaginar! de fazer meus filmes dentro da minha cabeça!
o meu roteiro sempre é trocado por algo que não pensei, a vida sempre está
a um passo a frente, aí tem aquelas pessoas que dizem que a graça está
exatamente em não saber o próximo passo. Bem eu digo que quase sempre
eu quero saber o próximo passo, só pra não tropeçar rs, sou desastrado
no sentido destino troco tudo, inquietude do meu ser. Estou sempre pregando
peças em mim mesmo, correndo atraz do impossível.

Mas sabe que eu mesmo dou muita risada de ser um desastre natural, talvez seja o ápice da minha personalidade histérica, drama queen do século XXI, enquanto tudo vai acontecendo e eu me sinto parado, eu vou aprendendo a lidar comigo mesmo, com meus defeitos as vezes gritantes mesmo quando eles se sobressaem sobre as minhas qualidades, entre elas a de sempre conseguir tirar uma aprendizagem de todas as quedas, e de sempre invetar novas formas de me levantar após cada uma delas. A vida pode ser imprevísivel mas minhas reações diante de algumas situações eu já sei quais serão de agora em diante.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Pós fim.

Depois do fim, me encontro e me perco
Sou: criança aprendendo a andar,
cachorro na chuva,
aquele que perdeu algum sentido e
está se adaptando com a falta.

alegria vem e vai rapidamente
me esqueço que o tinha,
mais apenas por breve momentos...
porque quase sempre
e nunca sinto a perca.

as interrogações minam sem parar
O que ele deve está fazendo?
como será que ele está se sentindo?
ele sente minha falta?
pego o telefone digito seu número
apago e me conformo.

penso como será quando eu ver seu rosto novamente
no que sentirei, em como me portarei diante dele,
penso que isso não passa,
todas as vozes ao redor dizem que sempre passa,
penso por que mesmo eu terminei tudo
se eu o amo tanto?
quando lembro dos meus motivos
fúteis? sem sentido para ele,
quando lembro da dor que sentia por está apenas do
seu lado e como era sempre eu que estava
ao seu lado e ele? ele raramente estava ao meu lado...

e agora?
simplesmente abrirei a janela a espera
de novos ventos,
independente do que eles tragam
a imagem dele ou ele tanto faz
ou simplesmente novos ventos,
mas agora até que deu vontade
de sentir sua tempestade perto do mim
da fúria que éramos juntos
ou será que só eu era fúria?
disso eu saberei assim que o vento entrar
se desejarei sua volta ou se acostumarei com sua ausência.

domingo, 22 de agosto de 2010

lágrimas.

eu não sei de onde elas veem
mais continuar a minar
sem parar por entre os olhos
talvez seja o acúmulo de tanta dor
que não quer cessar
dor que vem de tudo
e do nada
dessa angústia
desse nó dentro de mim
dessa verdade qual não quero enxergar
continuam...

a banhar meu rosto
lavando o que eu não queria
minha alma...
desespero de meu ser
de ser
solitário?
de ser
desapego?
de ser
indesejável
para você!

se ao menos eu pudesse
sentir mais que meras palavras,
sentir ser amado
sentir desejado
as lágrimas continuam
elas nãos cessam.

tenho medo de me pedrificar
de não mais acreditar
você era minha última esperança,
você era minha criança.
e eu o que eu sou para você
estou aqui de passagem
as vezes eu acho que sou
apenas figurante
nessa história
e os bons momentos
ficaram para traz
junto com todos que souberam
junto com todos que saíram
vitoriosos
eu continuo aqui
simples objeto
derramante de suor
ou seriam lágrimas
bem eu já não sei,
o que eu sei,
reflete tudo aquilo que não sou
o que busquei
rejeitado
sigo só
por um caminho árduo,
por meu caminho,
que eu faço hoje
com pingos ao chão
e pegadas de outros
quais não posso apagar.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Talvez até logo.


Você já parou para pensar nisto tudo? quero dizer no por que das coisas? as vezes eu me sinto uma porta, onde as pessoas entram e sai o tempo todo, minha vida sempre foi assim, mais hoje eu não irei reclamar ok?! é estranho um corpo calejado, uma mente com muitas duvidas, um coração, é ainda o tenho tá aqui, eu me vejo daqui a 10 anos na mesma situações devemos aceitar pro que viemos e algumas pessoas vinheram pra isto? ( me pergunto )

Eu queria que alguém desvendasse todos os meus mistérios, deixo a porta entre aberta à sua espera, eu queria me ver por fora, me analisar, mais eu não consigo nada, penso está perto mais não estou, eu queria que as pessoas ao redor soubessem mais um pouco sobre mim, no que eu penso e no que eu acredito, mais eu fujo antes da hora deixando assim tudo por fazer, seria eu o cavalo que fugiu antes de ser domado, fúria dos meus sentimentos.

(aqui jaz um sentimento)

Eu tive todo tempo do mundo pra te mostrar meu pequeno mundo, você por sua vez sempre tão ocupado em suas próprias aspirações, me sentia menosprezado e agora? que não há mais nada? meus sentimentos só duram o tempo bastante quando são alimentados regularmente, como uma planta que precisa ser regada, esta por sua vez secou... é estranho quando sua presença já não causa nenhum espanto aos meus sentidos, eu não estou me reconhecendo.

É estranho quando suas ligações já não me causam aquela euforia de antes nem os seus "eu te amo" atrasados no nosso compasso, já não me trazem alegria ao dia, parto pro meu ponto de início, eu não quero desistir de você, que coisa louca, o quero, mais não sinto mais nada, estou petrificando? ou só me acostumei com a sua frieza posta em doses omeopaticas dentro do teu olhar, agora não há mais olhar, agora teria voz, teria letras, sua voz é raro som em meus ouvidos, eu espero e não escuto, suas poucas frases batidas em sms's o percurso que já conheço, ouça pois não estou dizendo adeus, mais uma vez digo a porta está entre aberta, estou te dando outra chance de me reconhecer dentro de mim, me conquiste outra vez quem sabe, você já fez isso antes e eu não desistirei de você hoje, corra enquanto a tempo, entre e se acomode aqui dentro de mim.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Beleza.




O ventos dança com as cortinas,
como se fosse uma música muda
me toca lentamente a pele,
eu vejo toda a beleza...

perco horas, dias, meses
mais num milésimo de segundo
eu recupero toda perceptibilidade
eu vejo toda a beleza ao meu redor...

gosto de me levantar e ver o nascer do sol,
sentir seus primeiros raios tocando minha pele,
é como se ele me enchesse de energia,
me vejo no espelho não sou mais o mesmo.

Toda a minha beleza conectada com a beleza exterior
todo meu ser se irradia pelos quartos e salas,
eu me sinto totalmente completo, complexo

queria ser água de chuva, me sinto água
em todas suas fases,
aprendi a ser sólido e frio como gelo,
mais aprendi a evaporar e me renovar sempre
como chuva, sempre.
voltando ao início, um estado
puro e inicial de mim mesmo.
e por mais que o mundo externo as vezes
me polua, como chuva eu sempre voltarei ao
puro e ao belo, a essência de mim.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Just now.

Hoje eu acordei com uma vontade louca de viver!
abri a janela o sol ainda não tinha nascido,
resolvi então sair por aí,
vê o dia nascer pelas ruas, os carros passando
as pessoas indo para os seus trabalhos,
sentir a vida que corre por esta cidade.

Tentar recuperar minha dignidade,
esta que está tatuada em meu peito
e que eu dei de bandeja para você,
e por mais que eu saia sujo disto tudo.
é hora de aceitar o fim desta fase
iniciar uma nova, e eu simplesmente
amo novas fases, tinha até me esquecido
você me prendia tanto em você
que fica difícil de me ver...

mas apartir de agora
eu preciso/tenho /quero seguir em frente
pensar mais em mim,
te digo isso diretamente,
te digo o que sinto
e não importa o que você me diga
eu não estou mais aqui,
e nem você!

e essas palavras foram ditas a queima roupa
e sem direito a réplica.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Alegria voltou.

De repente o mundo todo mudou,
se coloriu e vibrou
de repente
toda escuridão correu e se escondeu embaixo do tapete
dando espaço para toda luz entrar pela janela,
eu sabia que não demoraria muito!
eu deveria mesmo fazer o que fiz?
não sei, mas fiz!

deixei a bagagem fora de casa
quando cheguei ontem a noite...
elas não fazem falta
aqui dentro, encontrei tudo novo,
novos questionamentos...
mais dane-se sinto que eles me movimentam
e o que eu sou além de todas minhas
interrogações?
nada.

eu me coloquei de lado,
me esqueci e me lembrei de mim
em momentos estratégicos,
fugindo das minhas próprias ciladas
desorganizando-me
lentamente...

fujo dessa descontração
perco-me meio a solidão
agito-me, sei minha cura
pra meu eu
e vou assim,
a passos lentos as vezes por trevas escuras
e as vezes por lindas manhãs...

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Fins.

Eu sobrevive a tantos fins do mundo, eu já estive no fundo várias vezes e sai ilezo, fixei bem meus olhos nos teus ao te dizer palavras calibradas atiradas a queima roupa, tentei desviar da frieza nos teus gestos, o teu mundo que parece sempre girar independente enquanto o meu, bem o meu é como uma criança no balanço sempre precisando de alguem para movimentá-lo.

O trágico é saber que de início já tinha fim marcado, mas tudo já estava programado o acaso veio só para nos tornar mais distantes, eu fiquei sem par durante a valsa, e todos aqueles casais, as vezes odeio gente feliz como eles, dançando lentamente suspotamentes apaixonados e felizes...
Eu via claramente no fim da dança ela olhava para ele, seu olhar desolado a espera de suas palavras, mais não qualquer coisa, ele tinha que dizer as palavras certas, as que fariam ela a mulher mais feliz do mundo naquele momento, mas ele é incapaz de sentir a espera dela, e se despede como se fosse uma mera dança sem valor algum sentimental e ela uma garota comum, apenas mais uma... Afinal se ele nao pôde ler seus olhos angustiados a espera, ele não a merecia.
Quantas vezes meus olhos gritaram e se apegaram aos últimos resquíscios de esperança por uma palavra sua, a palavra que iria salvar minha vida naquele instante, mas definitivamente estou bem, é preciso estar bem, a essa altura eu sei que não é o fim e já me preparo para o próximo penhasco, quando se fica só ao fim da festa e a última música termina é hora de voltar para casa, no pós fim, do início do nada a passos pesados e silêncio profundo é sempre assim no pós é preciso saber lidar com as alegrias e também com as tristezas, saber ficar bem consigo mesmo no início e no fim, afinal tudo sempre passa.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Famous last words.

E você é bem mais daquilo que eu podia imaginar...
e você é jovial, surpreendente, intrigante...
e as vezes me pergunto como tudo ocorreu tão rápido.
eu disse mais uma vez não posso.
e mais uma vez eu mergulhei mesmo sabendo dos riscos
mais eu não estou com medo ou algo do tipo,
nem mesmo arrependido, seria egoísmo meu
pensar só no pós, e já se foram tantos momentos bons...

e eu sou medroso, inseguro, instável
eu preciso de um porto,
algo pra me livrar dos meus fantasmas
seria muito pretensão minha pedir pra ter você até o fim?
isso é tão antiquadro, mas dane-se
eu procuro mesmo um amor a moda antiga,
e não me importaria se fosse com você,
não me importaria se fosse em outra vida,
minhas interregações só aumentam com o passar do tempo
eu sinto como se nada mais fosse durar para sempre
então nós seriamos a excessão
preciso descansar as vozes impetuosas na minha cabeça.

em tempos assim deveria chover todos os dias
em dias assim eu queria sentir-me aparte do mundo
ou ser assentimental, para poder ver essa situação toda
sem sentir nada, mais eu não sou...
talvez eu não seja tão forte quanto pareço
e talvez eu até pudesse suplicar por alguém
mais nessas situações
não há como argumentar
é bem verdade que um dia todos se vão,
é bem verdade...
que nada faz muito sentido
e muitas vezes eu falo que o que
vale é a lição que tiramos de cada coisa que nos acontece
dane-se! chega de frases feitas para que eu me sinta melhor
eu não quero me sentir melhor,
ao menos uma vez na vida eu queria que
fosse tudo do meu jeito...

em dias assim poderia não existir conformismo
você simplesmente explodiria sua furia em cima daquilo
que você não aceita!
mais , mais, mais
mais o mundo não gira assim,
no mais ele vai continuar,
preso na minha mente alguem estará,
espero que a imagem não se apague
daqui...
até o momento em que será real outra vez.

domingo, 27 de junho de 2010

Domingo


Tenho pressa,
ânsia do que não vive, domingos se arrastam
cigarros acabam, olho a janela
o dia parece um quadro
congelado, como minha palavras
frias, respiração
música ao longe
música lounge, me arrasto ao telefone
não estava tocando
ninguem, mudo e surdo, domingo.

Vida estática, intríseca
vinde a mim acasos!,
vinde a mim o marasmo
todos passam
relatam
eu não escuto
estaria eu absorto
anestesiado de sonhos
psicodélicos, paranóia, viagem.
Transcedendo...

Poderia eu fugir de mim?
este dia que poderia não existir
que diabos de sina
de encontrar-me sempre no chão
copo, cigarro, mão
o que me queima
desce rasgando a garganta
perfura o peito
me desobedece

domingo aquece
tarde lenta, palavras fogem
sinto-me mais próximo
do ponto de maior distância
do que faz nexo
do paradoxo das minhas
inquietudes, amplitude
de sentidos
do início e do fim.
___________________________
e de repente tocou
(I got a secret, i can't tell you) K. Nash.

sábado, 26 de junho de 2010

sexta, tarde, nós.

Como poderia descrever essa sensação?

Tua pele se entrelaça na minha, corpos, suor, sussurros
you have to be all my mine...
entrega de momentos...

Sensação em momentos,
nossos momentos,
teu silêncio...

o final de junho se aproxima
e com julho vem tantas coisas
um aniversário que eu sei que meu presente será tirado de mim,
"despedidas" de idade e renovações
lá vou eu ( e lá vai você)
estaca zero.

Mais por um milésimo de segundos,
tudo vale tanto,
respiro,
eu poderia morrer em finais de tarde assim.
o dia termina com a sensação
de que dei tudo de mim
sabe?!
não faça interogações com o olhar
não faça promessas
após vinho.

sinto-me tragado,
hoje voltando na rua algo me chamou atenção,
a vida toda poderia se resumir a um momento
e se os nossos momentos batessem
faz algum sentindo?
como naquele momento em que todos os ponteiros do relógio
se acertam um sobre o outro,
então nossa vida seria resumida a esta tarde,
cheguei terra e você me fez agua
e juntos fomos fogo,
em breve seremos ar,
minhas teorias furadas
após o teu sexo.

não consigo não interligar tudo
início, meio, fim
onde estaremos
nesse enredo?
confundo as vezes parece início
as vezes eu sinto que estou delirando
me pergunto pra quem
posso recorrer
se está tudo ao acaso
eu sou o acaso
que se fez destino
estrada
tempo
fique certo
de que minha incertezas estão
prestes a desaparecer,
junto com o amargo da solidão
espio sua repiração
sincronizo no seu ritmo
faço uma melodia
e nela me embalo na noite
quando não posso mais tê-lo
quando não puder mais tê-lo.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Sina de ser eu.

Meu olhar se espreme por entre as pálpebras, essa foi a útima vez que reneguei meu orgulho, (rastejei até o telefone, e esperei ele tocar) estalava os dedos, tragava meu cigarro, bebia mais um copo de vinho, nada acontecia, é sempre assim as ultimas cartadas de um jogo perdido, e mais uma vez eu vou me levantar aos poucos reconstruindo minha auto-estima.

Me assusta sua capacidade de ser assim, me envergonha eu dar valor a coisas que para você são insignificantes, e quando a magia se for nossos olhares serão apenas capazes de dizer um simples olá! Meu Deus preciso parar de ser paranóico, mais essa idéia simplesmente me assusta, me angustia, sua indiferença, e quando eu tento ser forte você me desarma de alguma forma me quebra ao meio, eu me odeio por não conseguir te negar que seja um olhar, eu não sou fraco disso eu sei, mais você me anula, então qual a próxima fase? seu distanciamento me amedronta, chega não falarei mais nisso, eu tinha um sonho que foi apagado aquela noite, minhas tempestades parecem durar sempre mais que as calmarias, sou amedrontado pela solidão, pela corrupção, pela hipocrisia das pessoas ao meu redor, eu preciso disso (ele) como alicerce, por que procurar aceitação vinda de outra pessoa? eu que sempre alimentei uma imagem de forte perante as pessoas, que sempre disse que não precisava de ninguem, nem me esforçava para aproximar as pessoas de mim, me vejo rastejando até você, quantas noite regadas a cigarros e a bebidas seram capazes de me fazer esquecer tudo, essa dependência química, física, mental, e como irá decorrer tudo até novembro? se eu não consiguir suportar até la, minha mente estoura, e você seguirá com seus planos , alias só eu estou sobrando aqui.

domingo, 20 de junho de 2010

Love game.


Eu queria saber acalmar as vozes furiosas em minha cabeça, eu queria realmente apenas não me importar com algumas coisas, eu construo todo um alicerce mais é falho, eu sou falho, tenho decepcionado a mim mesmo, que vergonhoso dizer isso, assumir meus defeitos tem sido meu primeiro passo, eu tenho estado em coma, eu tenho estado dopado, por muitos dias e noites, isso está sendo uma queda de braço? eu continuo caminhando só pela noite, é sempre "eu", e acaba sempre no "eu", onde começa e onde termina, problemas e soluções, mas agora exatamente agora eu me sinto neutro, eu sempre fui de deixar por fazer, sabe nunca me mostro totalmente, estou a espreita, a espera que você mate a charada! eu sou todo interrogação, sou aquele ato que você duvidou que eu faria, mais parece que eu vou ser a pergunta deixada pra ser respondida por última nesse teste, ainda não foi capaz de descobrir-me, você quer respostas fáceis demais e eu quero que você venha e me desbrave como um caçador na mata, quero que você jogue o laço, me pegue na sua armadilha, mais não, você faz tudo errado, creio que não estou sendo exigente demais, pois eu sempre fui presa fácil e sabe eu cansei, você não pode simplesmente me ler com um olhar, e é nesse ponto onde você perde, eu perco, nos perdemos, ainda teremos tempo para o tempo perdido? está tudo acontecendo e eu me sinto num filme de ação metricamente em ações contadas, se perder o ato eu não saberei o que fazer, mais que diabos?! estou mais uma vez te dando as coordenadas! sou apenas o mapa e não te ensinarei como ler-me, descubra, arrisque! não temos tempo para medos e dúvidas sua vida toda pode valer a pena em um segundo, e estou aqui para te provar, apenas não demore muito a chegar ao ponto, pois sou de lua e a próxima estação esta chegando rs.

sexta-feira, 18 de junho de 2010


Eu fujo de mim mesmo quando te renego, quando espero, espero silenciasamente pelo fim, pelas horas marcadas pelo som do rológio, os beijos e o cheiro que habita em algum lugar indefinido em mim, insanidade do meu ser, busco forma, busco palavras pra decifrar, busco sabedoria para entender, mais não consigo ir além de somar dúvidas e perguntas, então eu calo e deixo-me apenas entregue às sensações proporcionadas pela presença, sei que em breve, será ausência, breve será saudade, breve serão momentos que não serei capaz de esquecer…

domingo, 13 de junho de 2010

Bingo!

Cada dia mais certo que o caminho que segui foi o certo! rs e chega a ser nem sei se posso falar engraçado?! então agora parece que ta tudo voltando ao seu normal, chega de angustias, chega de dores, rsrs estava sem a mínima vontade de escrever acho que sou movido a dores como todo bom e sentimental canceriano, ouço tribalistas desde a semana passada, bebi vinho, e no sábado com minha alma gêmea claro a Ariadne rsrsrs e com ele, minha escolha minha excessão, quebrei varias vezes as mesmas regras e claro com ele não seria diferente se não, não seria eu tomando o controle mais o errado se fez certo o final do ano passado foi pesado e este ano entrei fazendo loucuras, aventuras e conhecendo-me melhor sinto-me leve leve leve, como uma pluma o rio segue seu percurso pra mim e pra todos o destino pregou sua peça mais agora acho q faz sentido os ensinamentos que ele trouxe o que virá não sei, só sei que me sinto forte o bastante pra seguir de cabeça erguida e com um sorriso no rosto.

domingo, 6 de junho de 2010

Closer


Parece que eu estou cada vez mais próximo, teu cheiro que impregna minha roupas e habita minha pele, você deixa em mim aquela sensação estranha como de quem saiu do mar e ainda sente a água no corpo, o timbre da tua voz que percorre os corredores dos meus ouvidos dizendo levemente exatamente o que eu preciso ouvir, sabe eu não acredito mais em amor eterno , amores pra vida toda e todo aquele blah blah blah, estou ficando cético demais, mais você me dá muitos motivos pra sonhar, só que me sinto enferrujado nesse aspecto, meu coração parece um ferro velho cheio de sucatas, restos enferrujados, nada mais parece funcionar mais quando sinto você nada mais importa, eu sei que uma despedida virá em breve e não me importa o quanto irei chorar quando você se for, nem mesmo com a possibilidade desse sentimento acabar dentro de nós eu não me privarei de viver contigo o quer quero o que estou vivendo, tantos amores já se foram eu não queria dizer-te que você poderá ser apenas mais uma sucata neste lugar onde os mortos vivem em memórias tão vivas.
O que me resta se não aceitar minha fraqueza e vulnerabilidade diante da vida, sou apenas peça deste jogo, movo-me lentamente quem ganha? quem perde? se sou caça ou caçador essas respostas simplesmente não importa, o que importa agora é o que eu quero, o que eu posso fazer, eu decido, me arrependo, volto atrás, enlouqueço mais de repente você como ninguém mantém-me vivo, como a agulha na veia por onde injetam o remédio para vive, desço da nuvem e vejo o quão o mundo é injusto, por que te vais logo agora? calma paciência haverá uma solução, dentro de nós onde nos guardamos distantes de tudo, há um lugar que eu sei que o que vivemos hoje, estará vivo para sempre, guardarei o nosso melhor a junção, a fusão, a nossa cumplicidade de mesmo sabemos que iríamos ter que nos separar em breve resolvemos como adultos ficarmos e vivermos tudo isso, então seremos adultos o bastante para lidar com a separação, separação dos corpos, pura distância geográfica, mais de que nada conta diante do que podemos ser capazes com nossas mentes mesmo distantes de nos amar, vou manter você trancado por dentro de mim.

domingo, 30 de maio de 2010

Doce e amarga loucura.


Ouço uma música que diz : Sorria como se fosse de verdade. E eu não sei porque essa angustia insiste em habitar-me nesse domingo, meio a frustrações, algo que me corre minusciosamente, as paredes deste quarto tem dias que são assustadoras e o medo da solidão feroz que vai devorando tudo, olho para tudo que tenho feito, e o que tenho feito? seguindo passos ao acaso , queria me focar em algo mais minha insistência em desistir no meio do caminho é mais forte, por que é tão difícil, suas palavras poderiam ser meu alicerce mais seu silêncio me consome, perco me em incognitas, o universo e eu, sinto ser de outra espécie, disperso-me para entender, transmulto-me ao que eu não sei, passos, muitos passos ainda serão precisos pro fim desta jornada? as questões antes descartadas sempre voltam como um bumerangue maldito que eu não consigo me livrar, perco os sentidos, em dias assim eu não quero ver ninguém, em dias assim eu preciso de todo mundo, mais eles parecem tão ocupados com os seus próprios problemas, que eu fico pequeno diante de tudo prefiro ouvi-los ajuda-los e quanto a mim?! o quanto eu ainda poderei dar sem nada receber?! o quanto eu posso levar alguem adiante que me ver como uma ferramenta descartavel? a verdade é que todos um dia se vão, por isso amo os bichos são tão leais, no fundo somos todos egoístas e não estamos nem aí pra ninguém, vai ver que minhas utopias são utópicas demais, vai ver que eu fiquei esperando pelo onibus que já passou, você sabe o quanto é difícil lidar consigo mesmo, minhas paranoias vão além de meu entendimento, minha sanidade me impede de explora-las, acho que talvez eu seja a causa e solução de todos meus problemas me culpo, depois me tranquilizo, acho que não sou normal e quem é? engraçado como me questiono me critico e depois me tranquilizo com frases de efeito moral, o que quero? onde vou chegar? até onde puder me testar atravez da auto destruição, até quando é a questão, até onde vou deturpar isso tudo dentro de mim? as questões começam a pesar, eu começo a ponderar tudo, os olhos que secam tudo ao redor, vida intrísica fora do pensar, do meu compreender, em velocidade máxima no lado errado, o que me pergunto é onde vou chegar? tudo é tão clichê, fugir do clichê é clichê?! o que enlouquece também tranquiliza e quem vai saber o que é remédio ou é veneno, minhas fugas da realidade, minhas realidades fugitivas, minhas contradições, minhas qualidades em devaneios alheios a mim, pertecentes a um tempo ao meu tempo, crio meu espaço e vivo nele por muito tempo preso na minha realidade, na minha psicodelia, nas cores das minhas pálpebras que muitas vezes viram telas de sonhos dos meus sonhos porque muitas vezes é quando fecho os olhos que eu vejo o lugar de onde eu realmente pertenço, tudo fica calmo e tudo é viagem, tudo é meu egoistamente falando, egoistamente vivendo só para mim, egoistamente aceitando meus erros, egoistamente sendo o que todos são no fundo, desejando o que todos querem no fundo, sentir meu prazer pessoal sem ferir ninguem nem ser machucado por nínguem, o mundo que você me oferece é tentador mais as consequências de viver nele podem ser dolorosas demais pra que eu faça essa viagem.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Tentativa de sincronizamento

chega ser engraçado como planos do passado não tem valor algum hoje, eu queria ser menos incostante, mais não adianta acho que vivo de segundos, e um dia pode equivaler há muito tempo, então são poucos que conseguem acompanhar meu ritmo, as vezes isso pesa e as vezes me traz leveza eu aprendi e ainda estou aprendendo a lidar com as perdas e ganhos que isso me traz então aos que estão dispostos vamos lá! rs. hoje em dia parece que tudo está acontecendo muito rápido romeu e julietta não durariam uma noite eu acho as pessoas entram e saem da vida uma das outras tão rápidamente e pra mim isso era um problema já que me apego facilmente a tudo que desperto o desejo¹ mais eu aprendi que enquanto há desejo não há paz² e essa angustia por viver e por não ter vivido me consome aos poucos foram amores platônicos para dar e vender e quantas fossas, que chego a pensar que devo estar com uns 40 mentalmente, hoje estou mais paciente comigo mesmo não vou mais me cobrar nada, tirar um pouco o peso das costas, relaxar, ir com calma³, aceitar que certas coisas estão fora de meu humilde alcance, aceitar minha sina, aprender como cair quando me jogar em uma relação como sempre faço duradoura ou não. uma dose de qualquer bebida talvez me deixasse melhor, mais a tarde ver as coisas como elas são pode surtir um efeito bom, talvez ao menos uma hora do dia estar sóbrio, aceitações para todos os lados, conformismo, já dizem que o que não tem remédio remediado está não é?! preciso aprender a controlar meus pensamentos, a impulsividade dentro de mim é sempre mais forte a chega a escorrer pelos lábios, uma gana em ter atitudes que no fim não resultarão em nada, então aceitar o quão dispensáveis são esses pensamentos, e filtrar o certo, o racional tentar controlar a máquina emocional, mais é aí que surge um medo avassalador de enferrujar o peito, deixa-lo de lado algum tempo seria bom, mais depois que você prova o quão bom é quando ele está funcionando a todo vapor você não quer desistir de sempre estar pondo óleo deixar as engrenagens todas perfeitas para quando precisar usar ele está 100% pronto, é acho que não vou desativa-lo agora quem sabe nas férias, quando já não vai haver motivos para usá-lo (rs) preciso coordenar melhor isso por aqui entre corpo, cabeça e peito deixar tudo em sintonia se não fosse tão difícil senhor. (rs)

¹ Sereníssima - Legião Urbana
² A sombra - Pitty
³ Relax, Take it easy - Mika

segunda-feira, 17 de maio de 2010

carangueijo

Ta ok, aqui estou no meu estado normal: indecifrável. É engraçado porque à cinco meses atráz estava completamente certo do que eu queria e do eu não queria, e olhe eu não queria mesmo me apaixonar, bem mais quem mandou nascer em julho não é?! ser canceriano é meu grande álibe para me desculpar a mim mesmo por ser assim tão a flor da pele, eu queria que tudo fosse simples como neste filme que acabo de assistir (louco por você) , mas a vida real exige um pouco mais, eu já perdi as contas de quantas promessas já quebrei eu sou mestre em me policiar, em me regrar mais só para no instante seguinte fazer tudo contrário ao planejado, ta certo que minha vida sentimental sempre foi um caos total, mais agora logo agora que parece estar entrando nos eixos, ( será que conseguiremos passar tanto tempo longe?) mais foda-se vou me centrar em mim mesmo rs, tava pensando em quanto tempo eu passei pra contruir esse meu personagem, essa minha imagem de uma pessoa segura de si e centrada, mais acho que sempre soube que esse perfil no fundo era algo totalmente averso aquilo que eu tinha por dentro paranoico e inseguro. (pausa para um cigarro).

Voltando... Acho que a análise teria muito lucro comigo rsrs parece qu quanto mais fujo mais chego perto, ouvi dizer que as pessoas são sempre cheias de crises em todas as idades, não sei se isso deveria me aliviar, hoje ele disse para sermos realistas e que 4 meses distantes era muito tempo, eu pensei sejamos realistas e não pessismistas oras, mais quem melhor do que eu para saber que o tempo é feroz e consegue mudar tudo, parace que só me atraio pelo proíbido, pelo que me desafia, sempre quando penso não se envolva dessa vez Jeff! já era lá está a maquina canceriana planejando, sonhando, voando alto acho que respiro gás hélio pra viver com os pés tão longe do chão, ahh ser realista é entediante sejamos sinceros prefiro continuar com minhas fantasias onde me sinto livre de tudo um pouco, gosto de pensar no futuro do meu jeito, e se quando chegar não for como imagineisempre dá-se um jeito de tornar tudo mais suportável e até agradável ser conformistas com as derrotas e com o que tenho me faz muito bem obrigado. Pode não parecer mais eu sou feliz vivendo meu enredo de novela mexicana, com pitadas de Almodóvar, humor Tarantino, e aqui me pego às 3:00 da manhã filosofando (o vinho hoje não me caiu bem) vou ser bem clichê e dizer que no final tudo acabará bem (espero), acho que preciso parar de conversar com as paredes deste quarto, pensando bem é melhor do que minha discussão matinal com o espelho o qual toda vez que acordo travo uma briga com aquela imagem me encarando por que insisto em questionar meus receios?, mais um pouco e lá se vai minha imagem de homem seguro rsrs preciso dosar com cautela tudo aqui dentro preciso aprender a dosar as emoções é difícil sendo um canseriano nato mais tentarei me poupar da minha auto-crítica, hoje não irei por a cara na rua me pouparei da falsidade humana um pouco ficarei ouvindo música no meu quarto eu idealizo meu mundo minhas melodias e no dia seguindo fica tudo bem eu sei rs.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

É o seguinte:

E se eu dissesse que metade do que sabe é mentira sobre mim? que talvez eu seja bem menos corajoso do que pareço, odeio a solidão! e morro de medo dela, na verdade eu sou um covarde sempre a espera do acaso, sabe nunca fui daqueles tipos corra atraz do seu sonho, e é difícil falar isso, é difícil assumir a farsa da imagem, não sou cult, nem nerd, nem alternativo, nem nada na verdade eu me acho bem brega, é eu não sou tão moderninho quanto pareço, ainda gosto das coisas romanticas à moda antiga, ascendo um cigarro, café, continuando, sim eu tenho muitos medos, além da solidão eu morro de medo do futuro, dessa incognita que nos cercas, dos misterios da vida, em me encontro em estado de mudança e isso é claro, mais me sinto incapaz as vezes é louco! pessoas vem e vão ao tempo todo, é como se nada fosse durar pra sempre e eu queria que certas pessoas ficasem comigo pra sempre, outro cigarro, é normal alguem de 22 esta completamente perdido? sem emprego sem um curso superior sem nada? eu fico imaginando o tempo vai correndo e a pressão só aumenta, e nada do que eu desejo ou acho que desejo pode ser considerado válido segundas opniões sempre valem mais que as minhas, parece que o mundo enlouqueceu, oks lá vou com meu conformismo acalmar tudo dentro de mim, me digam aquelas frase do tipo: no fim tudo acaba bem, acaba bem é o escambal, nem sempre acaba bem na verdade acho que existem menores possibilidades de acabar bem, e se eu ti dissesse que odiei fumar maconha? que me imagem junkie é uma farsa?! bem não foi tão farsa mais foi bem forçada, que eu ja transei várias vezes numa única semana com pessoas diferentes? só pra sentir uma gota de carícia que não fosse das minhas próprias mãos, que eu morria de medo de dizer eu te amo, e quando chegou a hora de dizer simplesmente não saiu?! se eu te dissesse que depois que conseguir falar perdeu a graça?! mas eu consigui que fizesse sentido outra vez, eu acho, ahh não sei mais de nada, só sei o que lhe digo, e quando digo, já me disseram que quem nasce assim feito eu, não encontra a tampa da panela, dizem que eu gosto de desafio e quando os conquisto caiu fora, mais eu não quero eu juro, mais sempre tem algo que não deixa ser para sempre, ser acabado interrompido, ser dividido, mais eu sigo, a vida sempre segue e se entregar é uma bobagem já dizia uma música e tbm o blues que toca agora no rádio, its a long road out there, é uma longa estrada lá fora talvez eu ainda sinta medo de me entregar totalmente a essa estrada, de fazer parte desse desencontro vital com os personagens da minha biografia, se for assim estou partindo, deixo todas as formas de apego de lado e me entrego, já que você vai mesmo embora espero que valha a pena ter descoberto um pouco do que sou, e que quando você partir que eu já esteja entregue a esse modo de vida ao menos soubemos aproveitar nosso tempo e disso, não podemos reclamar. Então falta pouco como você vai me ver depois disso, de saber que minha moral, bem simplesmente eu não tive moral, que bem eu fiz coisas que te deixaram envergonhado?! talvez seja meu instinto de defesa te contando todo meu lado podre, para que sua raiva exploda e faça você me dizer coisas que provavelmente irão me magoar e assim será mais fácil lidar com isso tudo, só não me diga que me ama e que podemos superar a distância, pois talvez isso torne tudo mais duro para nós mesmos...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

No one is as lucky as us!


Fazia dias que aquele pássaro não cantava na mangueira ao lado da minha casa, ou será que ele sempre esteve ali e eu que não percebi? parece que eu estou em conexão com tudo ao redor, um estado de graça, uma pluma leve, ele continuar a cantar, posso assobiar e acompanha-lo, o mundo parece finalmente girar no sentido horário, eu consigo acompanhar seus passos, consigo me encaixar no mundo, como se eu fosse uma pequena engrenagem, trouxe exato sentido a tudo, fez a tradução do que faltava, aquele trechinho que eu não compreendia, mas agora é uma questão de tempo, eu sei que em breve sua mão se soltará da minha, e talvez eu volte a não escutar o pássaro a cantarolar próximo a minha janela, mas sabe eu não tenho medo algum de quando esse dia chegar, selamos o destino e o que está aconteceu não pode ser apagado, não dentro de nós, sempre existirá lembranças, tudo aqui bem vivo, como um filme pausado, "não sei se o mundo é bom mais ele ficou melhor, quando você chegou e explicou um mundo pra mim" ... às vezes queremos por que queremos algo, mais a vida nos mostra sempre quando é a hora certa de tê-las e também de abrir mão delas, mais por hoje eu deixo você continuar a ditar as regras dentro do que eu chamo de coração, dentro do percuso que estamos trilhando, dentros de nós...

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Ser frio.


Por favor não me deixe aqui, não deixe me congelar por total, olhe eu sei dentro, há uma chama eu sei que sou capaz de incendiar-me mais tendo sempre ao frio da solidão, por favor não desista há tempo, esses desencontros irão acontecer até nós nos materializarmos na mesma vida, porque sempre estamos em sintonias diferentes, sinto me afundando em tantas coisas, agarro firme pra que eu não caia de uma vez, por traz de cada riso uma lágrima presa, engulo a seco, estou me pedrificando e ninguem faz nada, estou congelando, sendo consumindo pelo egoísmo alheio, que me torna também egoísta, que me empurra um pouquinho mais longe de todos, mas por favor não se importe se estou sendo egoísta eu te peço, te suplico, acredite em mim, só mais essa vez... só mais algum tempo até nascermos então na mesma época, na mesma vida, entenda que é difícil para mim carregar tudo isto sozinho, e que é mais difícil ainda, saber o que isso me torna, por favor não solte-se agora, prenda-me a tí porque viveremos ainda muitas outras vidas enlaçados num transe, de encontros e desencontros, me perdendo, te achando, aos poucos você e eu cansamos eu sei, seremos resistentes? sobreviveremos? as interrogações deste jogo as vezes são sufocantes, mas sabe, acredito, sigo, espero nossa hora, quem sabe não é agora, quem sabe seja breve, quem sabe seja nunca, mais não desistirei se você também não...

sábado, 10 de abril de 2010

I feeling happy...


Só porque hoje eu resolvi ver o sol, e viver sem me preocupar, vou beber suco direto da jarra, e dançar aquela música bem antiga que me fazia pirar quando dançava com uma tia que não vejo à séculos, dançar pela sala por horas, e ri de tanta coisa, de ontem, dos mês passado, de três anos atraz, e ri de tudo que me venha a cabeça por um momento eu sou a pessoa mais feliz do mundo, segundos de êxtase, segundos de alivio nenhuma dor física poderá me atormentar, esse momento que resolvi procurar formas de extendê-lo por mais e mais manhãs, tardes e noites, será que nós temos tempo? Não! não temos tempos a perder, quero pegar um ônibus, moto, carro, bicicleta ou a pé e sair por aí sentir vento batendo no rosto, quero campo, natureza, vida, aonde quero chegar ? não sei, mas sei por onde quero começar a procurar-me, e olha que já procurei em tanto lugares rsrsrs em bares, em amores, mas nesses momentos eu me sinto mais perto de mim, exatamente quando não tem níguem por perto, euforia interna que não se acalma, e logo todos vão notar e me perguntar o que eu vi, mas não há razão, nenhum motivo, o fato de está vivo e poder contemplar coisas simples como o amanhecer já me deixam assim, música também claro as vezes eu danço só no silêncio externo, externo porque dentro de mim a música não pára nunca existe sempre uma rolando me fazendo cantarolar por aí, e eu continuo matendo o ritmo pela manhã pra tarde, pra tarde entrando pela noite se alastrando pela madrugada, vou em pulos alegres pela noite embaixo de chuva, sob a luz dos postes pelas ruas, no meu pensamento que tudo melhora a cada minuto, não deixarei esse sentimento otimista me escapar, vou mantê-lo firme aqui, vou me manter firme nisso e nada de mal hoje irá mudar isso, sigo.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Catch me...


Levantei, caminhei até a porta da cozinha, ouvia passarinhos cantando, o sol ardia ja era meio dia em ponto, resolvi não pensar em problemas, contas nem nada, resolvi procurar uma boa música pra ouvir, eu me sentia tão leve, resolvi não deixar esse momento escapar comecei a andar pelas ruas, ver os carros, pessoas comecei a me perder num sugestivo caos, a cidade se movia ela estava viva as pessoas como sangue nas veias pelas ruas, pessoas que pareciam não se importar nem um pouco uma com as outras, todas tão ocupadas e apressadas, isso estava me incomodando algumas me olhavam torto, outra me olhavam como se eu fosse um lixo, outras nem olhavam, isso me diminuia, isso me revoltava, a cidade a qual eu não faço parte, a cidade a qual eu não me adequo, eu perco horas no meu quarto, imaginando lugares a qual eu poderia me sentir bem, eu passo horas imaginando como seria outra vida, eu passo horas criando lógica para entender a entrada e a saída das pessoas na minah vida, o que cada uma trouxe? segundos são bastantes pra me fazer entender grandes fases quais passei, minutos de crises existênciais, nas minhas fugas, nas minhas descobertas de quem eu sou, mas essa questão acho que a resposta mesmo não encontrarei neste plano, espero então a vida acontecer, parece que estou chegando perto de algo que ainda não decifrei mais para algumas questões eu já tenho uma certeza, que algumas pessoas mesmo longe estão mais presente que outras que estão aqui sentadas ao meu lado, que no mundo tudo faz sentido é como um jogo estranho, caminhos estranhos pro final desejado as vezes longos e arduos, eu sigo mesmo sem saber ainda o que me espera caminho nessa cidade sem me importar com as pessoas, sem olhar pra nínguem, vivo entre estranhos, sonho com os lugares onde nunca estive, vivo em transe, sonhos reais e realidades utópicas...

sábado, 3 de abril de 2010

Hello stranger!


Para tudo na vida e em algum momento que se inicia, para todos e tudo que eu conheço no exato momento, existe um porque lá fora ou dentro do contexto, essa teia de aranha em que me emaranho e desisto de buscar qualquer tipo de razão, levo as noites todas imaginando e buscando, planejando e desejando, e no final quando chego perto descubro que estou cada vez mais distante, sabe eu não acreditava em muitas coisas, mas de repente me pego agarrando-me em qualquer coisa olho uma vez, olho de novo, ta sobre a pele, delirante, febrio, ouço e vejo, será que foi real? você sabe que eu não sou merecedor de tudo isso, as pessoas leêm em mim o passado obscuro de quem se sujou por tão pouco, mas deixa está se anunciando uma nova fase, que na verdade ja começou e eu não percebi, que estranho é algo familiar, para todos os destinos que vejo acontecendo sob meus olhos, todos aqueles que seus caminhos são traçados facilmente, e para mim? que me perdi no caminho, que não segui caminhos "normais" e para mim que ainda e nem sei pra que vim, qual é a charada por traz disto tudo? por que não consigo mais seguir o plano universal? destesto o obvio mas tem horas que o obvio parece atraente, parecem felizes eles, em seus trabalho bem sucedidos, seus estudos bem sucedidos, ai Deus não quero isso pra mim não, tenho receio do ócio, sigo a diante, acendo um cigarro e tomo uma dose, caminho pela noite, sinto a brisa, acho que sou de outra espécie, quebro no tentar de enquadramento e desconcerto-me logo após pra fugir de padrões, mas bem tenho um resquicio de paciência que me mantem livre das loucuras momentanias, livre porém até não sei quando, eu sigo.... vigilante do destino ainda não concretizado, oscilante porém estável.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Ai ai...

Cometendo novos erros e ainda pagando por anteriores, vivendo nesse eterno saldo negativo, corro mais rápido que posso, fico inatingível, acho. Pedrificado, indigestão de tédio, da alarmante pressa, pressa por vida, sede de ganâncias? mais que culpa tenho de não tê-las? de não desejar nada, do meu conformismo dessa vida estática, vamos lá ok?! outra vez correndo... Ou corro ou paro de vez, não sou de meios termos, nem de meias contradições, eu e minhas paranoias que deixo se alastrarem pelas parades, e ao mesmo tempo as guardo tão secretamente, e os medos? aah os meus medos que escapam em pequenos olhares que se escondem atraz de risos, junto com minha pseudo autoconfiança, tá assumo mesmo que preciso de ajuda! mas não espere que me ajoelhe, mas sabe que duas pernas as vezes não são suficiente preciso de uma mãozinha, acho, de uma voz impulsionadora, preciso do calor do abraço, mas sabe isso acarreta tantas coisas, fecho-me no egoísmo, quebro a cara mas fico com meu orgulho inabalado, e aí de que adianta? de nada! me ajoelho e peço perdão, desculpas, ahh como sou contraditório! vida maldita! valores, malditos valores! que valores?quem decidiu as regras? que contrato foi esse assinado por mim na hora do parto? queria eu poder sentir a vida atravez de outro corpo! quem sabe de um assassino , um serial killer sentir pingos de sangue no rosto ver a morte de perto decidir quem vive quem morre, brincar de Deus, ou uma prostituta, é daquelas de beira de esquina que o sexo ja virou coisa banal sem tesão nenhum, que apanham, daquelas bem sujas cujos pecados são tantos! malditos tempos modernos que tornam qualquer desejo comum, são livros que contam o que eu queria ter escrito, músicas que falam tão intimamente dos meus sentimentos, tudo que tenho a oferecer já foi feito... então o que me resta é sentar e esperar o que ta na cartilha de sobrevivência vir a acontecer? ou correr? continuar nessa eterna fuga do óbvio do roteiro que me foi dado com final já escrito, tudo vai fazer sentido em algum lugar em algum momento não é? e tudo passa e no fim tudo se resolverá acabei de ler isso em algum lugar ...

segunda-feira, 1 de março de 2010

Meios e fins

ando por meios,
ando ao meio
extremamento ao meio
meio perdido
meio sozinho
meio sempre ao meio...
ando extremamente vazio
sem espranças, sonhos ou vontades
ando com o vento frio da noite
esperando os fins
que são o que interessam
mais se os meios justificam os fins
a que fins esses meios irão me levar
será que não estou esperando demais
mais se a morte for a única certeza e que adianta...
passos obscuros com rastros de fumaça de cigarro
rastros q se apagam rapidamente
pessoas que passam muitas vezes por dentro de mim
sem perceber acho q deixam mais rastros em mim do que eu nelas
imperceptivelmente eu sigo sem me importar
sem falar
calo muitas vezes minhas vozes furiosas dentro de mim
mais sigo por esses meios
certos ou não
as vezes longos sem sentido
as vezes curtos e marcantes...

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Just walking

Vida louca vida, vida breve...¹
enfim entre cigarros, bebidas e rostos estou seguindo, não sei se é um caminho sem volta, ao que parece nada mais faz muito sentido, e será que alguma vez fez? hoje eu não quero lutar por nada eu não vou abrir minha boca pra me defender pra argumentar, chega um ponto que as forças se vão, pernas cansadas, suor escorre pelo rosto, e chega, no mais eu aprendo até nas minhas desistências, no mais eu me mudo, eu me mato ou eu fujo...² e no final sempre acaba tudo em risos cachaça e cigarros, distração, enquanto isso eu não sei mais no que me agarrar ou por que me agarrar, parece que nada vale muito a pena, mas eu continuo como uma máquina que nunca para caminhando a face dura contra o sol ³... é desistir e perder já ta clichê demais pra mim é hora de esperar que lutem mais por mim , corram mais por mim, se valer a pena se não estou bem no meu canto não encha... acho que preciso de uma relação intelectual, espiritual uma fixação matar ou morrer, sentir a adrenalina seja como for, acho que preciso do violento do visceral, que venha como uma tragada e que destrua tudo com um ultimo suspiro, não usar da sabedoria deixar que a ingenuidade agora tome conta das decisões...


¹ - vida louca vida - Cazuza
² - nada original - Pato fu
³ - Contra o sol - Megh Stock

sábado, 30 de janeiro de 2010


LISBON REVISITED (1923)

Não: não quero nada.
Já disse que não quero nada.

Não me venham com conclusões!
A única conclusão é morrer.

Não me tragam estéticas!
Não me falem em moral!
Tirem-me daqui a metafisica!
Não me apregoem sistemas completos, não me enfileirem conquistas
Das ciências (das ciências, Deus meu, das ciências!) ­
Das ciências, das artes, da civilização moderna!

Que mal fiz eu aos deuses todos?

Se têm a verdade, guardem-na!

Sou um técnico, mas tenho técnica só dentro da técnica.
Fora disso sou doido, com todo o direito a sê-lo.
Com todo o direito a sê-lo, ouviram?

Não me macem, por amor de Deus!

Queriam-me casado, fútil, quotidiano e tributável?
Queriam-me o contrário disto, o contrário de qualquer coisa?
Se eu fosse outra pessoa, fazia-lhes, a todos, a vontade.
Assim, como sou, tenham paciência!
Vão para o diabo sem mim,
Ou deixem-me ir sozinho para o diabo!
Para que havemos de ir juntos?

Não me peguem no braço!
Não gosto que me peguem no braço. Quero ser sozinho.
Já disse que sou sozinho!
Ah, que maçada quererem que eu seja de companhia!

Ó céu azul ­ o mesmo da minha infância ­,
Eterna verdade vazia e perfeita!
Ó macio Tejo ancestral e mudo,
Pequena verdade onde o céu se reflecte!

Ó mágoa revisitada, Lisboa de outrora de hoje!
Nada me dais, nada me tirais, nada sois que eu me sinta.
Deixem-me em paz! Não tardo, que eu nunca tardo...
E enquanto tarda o Abismo e o Silêncio quero estar sozinho!
________________________________________
O poema Lisbon Revisited (Lisboa Revisitada) (1923), de Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa, mostra um poeta cansado, rejeitando até as ciências e a civilização moderna, onde ele reclama o direito à solidão e à indiferença. Faz parte da terceira fase de Álvaro de Campos (fase pessimista).

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Paranóia delirante


Visões distorcidas...
guitarras distorcidas...
pelas esquinas,
por novas ruas
decido mudar o rumo
mudo as ruas
as luzes que mudam de lugar
na rua, meu lugar
HABITAT!
não caibo em regras
nem em grupos
mas em sensações
delírios
súbito ataque de elevação de espírito
quando nada mais importa de onde vim
ou pra onde vou...
esses becos que parecem levar sempre ao ponto de partida
esses sentimentos que me ofuscam
uma hora a beleza vem ser tranferida
de dentro pra fora
caneta e papel
outra hora movimento corporal
linguagem estranha
nem só com palavras
tá no ar
como um odor corporal
nos olhos brisados
marejados
no corpo calejado
sigo pelas ruas
mesmo mudando o percurso
algo me diz
já estive aqui
mas a sensação não é a mesma
sinto leveza
e assim eu vou por onde essas ruas me levarem será lá
ou aqui meu lar?


Cássia Eller - De esquina
Esquina, paranóia delirante
Atrás de uma farinha loucura, na pane
Seqüencia dum papel
Não curto isso aí, mas tô ligado na parada que domina por aqui
Fumando um baseado, curtindo de leve
No pagode lá da área, eu tô esperto
No movimento que se segue, segue e vai
Eu vou levando, eu vou curtindo, até não dar mais
Tudo prossegue normal, até onde eu sei
Enquanto isso é a melhor cerveja que vem
Leva essa, traz mais uma e põe na conta
Tô sem dinheiro, tá valendo, eu tô a pampa
São várias delas passeando por aí... Mais e aí
No balançar, no psiu, dentinho vem a mim
Meu 71, sei que é bom, dá pra convencer
E essa noite, ai, meu Deus, eu vou comer
A fuleragem predomina, e rola solta
Um tititi, um auê, e aí... mas e aí
No goró eu viajei, já tomei demais
Paranóia delirante, eu tô na paz
Esquina, Paranóia delirante
Atrás de uma farinha loucura na pane
A esquina é perigosa, é atraente
Nossa, quanta gente, que movimento interessante
Um carro desce, o outro sobe
"Pro boite do Natal", pra onze esquinas da cohab 2
Todo mundo à vontade, aê cuidado,
Mano que é mano tá ligado
Chega como eu cheguei
Fica como eu fiquei (pisa como eu pisei)
Faz como eu fiz, eu sou o Xis
Então me diz, Cássia Eller, diz pra mim
Me cita qual que é dessas esquinas que existem por aí
São todas nóias delirantes
Ou estão naquela nossa paz? Devagar e sempre
Em toda área tem um otário que quer mais
"botar pra frente"
Resolver a diferença, acabar com aquela treta
Eu vou pedir mais uma "breja"
Eu tô na paz, vou colar naquela preta
Chega de morte, de tiro
Tô fora dessa "puli"
Já tô fudido, estado crítico
E aí randal tudo igual ? deixa comigo
Puxa uma cadeira, traz seu corpo e senta aí... eu tô aí
Pega o dominó e faz um dez que eu vou ali... eu tô aqui
Encara aquele apê de logo mais com aquela mina... certo
O meu esquema preferido da esquina
Esquina, paranóia delirante, eu tô na paz
Atrás de uma farinha loucura, na pane
Esquinas com os mano sempre em frente
Sexta sempre em frente
Sábado, domingo, como sempre
O que vou fazer? e aí fazer o quê?
Segunda, terça, quarta, quinta, não é diferente
Dentinho, preto original
Eu sou mais um mano de idéia
Só mexo com a pá e pum
Virei terror, a rima é minha bomba
Meu território é o lado leste
E a gente se encontra... eu tô aí
Pode chegar, a esquina é o meu lugar
Rei, eu quero é mais
Sou uma aliado do meu povo
Periferia em paz
Eu tô na paz
4D paz .