segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Conformes.

O tempo parou na minha cama,
eu dou uma risada de canto de boca,
rindo da ironia que se destrincha perante nós
(desencontros)

Será que irá fazer algum sentindo?
será que nós não estamos apenas
desperdiçando nosso tempo?

eu sei de uma coisa, você sempre será capaz
de me dobrar com uma palavra,
até então, breve eu sei que já não importará o que você disser...

Vício de ser masoquista, peguei no sono
e perdi a sua chamada
acordei tarde demais pra te encontrar,
seu cheiro ainda está pela cama,
(vinho) sinto como se tua pele ainda estivesse
ao encontar na minha,
o tempo é consequência, logo ele passa
pra mim pra você e pra todos...

E agora estou sentindo tudo e nada
esse vai e vem de razões que por hora sigo
e mais tarde não mais, sou egoísta,
no final só sigo o que quero!
eu não me conformo com migalhas,
e uma hora eu deixo de correr atraz do seus perdidos,
e depois meu amor, não existirá nada
que poderemos fazer pra colar o que foi quebrado.

1 comentários:

Bruno Dezinho disse...

texto entranhado de sentimento. Eu gosto.