quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Beleza.




O ventos dança com as cortinas,
como se fosse uma música muda
me toca lentamente a pele,
eu vejo toda a beleza...

perco horas, dias, meses
mais num milésimo de segundo
eu recupero toda perceptibilidade
eu vejo toda a beleza ao meu redor...

gosto de me levantar e ver o nascer do sol,
sentir seus primeiros raios tocando minha pele,
é como se ele me enchesse de energia,
me vejo no espelho não sou mais o mesmo.

Toda a minha beleza conectada com a beleza exterior
todo meu ser se irradia pelos quartos e salas,
eu me sinto totalmente completo, complexo

queria ser água de chuva, me sinto água
em todas suas fases,
aprendi a ser sólido e frio como gelo,
mais aprendi a evaporar e me renovar sempre
como chuva, sempre.
voltando ao início, um estado
puro e inicial de mim mesmo.
e por mais que o mundo externo as vezes
me polua, como chuva eu sempre voltarei ao
puro e ao belo, a essência de mim.

3 comentários:

Arthur Gouveia disse...

como um cíclo, nascemos e morremos todos os dias. é rápido e nem nós mesmos percebemos!

só não vale virar "ÁGUA! TÔ VIRANDO ÁGUA CORREDEIRA ABAIXO!!"

hahahaha! :D

Cleyton Cabral disse...

LindoMe fez lembrar da minha postagem do dia 03.08 (sala de estar com você).

Abs, volte mais vezes.

Francisco de Sousa Vieira Filho disse...

Belíssimo! Água, essa monja, foge e escapa das mãos em concha ainda e transita por outros lagares, e se deposita - humilde - nos lugares mais baixos... seguindo cá... ;)