sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Ficando em pé, fincando os pés...


O seres humanos são extremamente estranhos, e eu me encaixo na categoria mais estranha possível, eu nunca entendi muitas coisas sobre a vida, e são tantas escolhas desde as pequenas como escolher o que comer no café da manhã, a escolhas pra uma vida inteiro tipo qual profissão seguir? eu vejo que eu nunca escolhi muito, nunca desejei muito nada pro futuro, eu sempre preferi mais o presente, mais isso foi me causando mal, eu queria me planeja me preparar, nas minhas teorias tenho todas esquematizadas e perfeitas mais já na prática...

(Vamos sair!
Mas não temos mais dinheiro
Os meus amigos todos
Estão procurando emprego...)

Até onde eu sou capaz de ir após ter passado pelo o inferno? que armas essas as minhas? tão potentes que já me trouxeram até aqui? eu não tenho dúvida da minha capacidade de cicatrização de feridas pode ser extremamente fácil, tão fácil que eu chego a implorar pra ser machucado, com aquela velha postura de forte, mesmo desmoronando por dentro, mais não demonstrar minhas fraquezas jamais, só espero a sabedoria dos deuses para minha tranquilidade interna diante dos fatos e objeções impostas, e que eu filtre todos os sentimentos e só absorva o que vier de bom, que meus ouvidos filtrem a palavras lançadas como facas ao vento rumo minha direção...

(Sempre precisei

De um pouco de atenção
Acho que não sei quem sou
Só sei do que não gosto...

E nesses dias tão estranhos
Fica a poeira
Se escondendo pelos cantos
Esse é o nosso mundo
O que é demais
Nunca é o bastante
E a primeira vez
É sempre a última chance
Ninguém vê onde chegamos
Os assassinos estão livres
Nós não estamos...)

Poderia eu ter o direito de me privar de tudo? palavras sendo jogadas e se quebrando pelas paredes, eu sou um filtro, um filtro de sonhos, então vou ficar com os mais belos que já tive, e agora preciso voar sobre o oceano, preciso quebrar o ciclo, pois eu já não me sinto aqui nessa casa, eu já não me sinto neste "lar", historinhas perfeitas e bonitinhas só acontece na tv meu caro, não preciso da pena de ninguém eu aceito o que for meu de direito as dores e os prazres...

(É a verdade o que assombra
O descaso que condena,
A estupidez, o que destrói

Eu vejo tudo que se foi
E o que não existe mais
Tenho os sentidos já dormentes,
O corpo quer, a alma entende.

Esta é a terra-de-ninguém
Sei que devo resistir
Eu quero a espada em minhas mãos.

Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão
Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão
Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão.

Não me entrego sem lutar
Tenho, ainda, coração
Não aprendi a me render
Que caia o inimigo então.

IV

- Tudo passa, tudo passará...

E nossa história não estará pelo avesso
Assim, sem final feliz.
Teremos coisas bonitas pra contar.

E até lá, vamos viver
Temos muito ainda por fazer
Não olhe pra trás
Apenas começamos.
O mundo começa agora
Apenas começamos.)

Não existe sangue do meu sangue, existem sangues que lutam pelo meu sangue como eu lutaria pelos deles.

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