terça-feira, 28 de setembro de 2010

Simples revisão de hoje.

Eu: aprendiz das minhas próprias lições, criador de realidades alternativas. de buscas falídas, de certeza esquecidas, e quando se aprende a conviver com algumas irrealizações é porque já estamos a espera da morte, quando você já está acostumado a não conseguir nada, então já se pode morrer em paz, creio que a vida é uma busca incessante do que ainda não conseguimos, e hoje o que não tenho? tenho mais não da forma que queria ter, tenho mais não exatamente como imaginei, algumas coisas agente aprende a ter como elas são, e como elas vinheram para nós, outras agente descarta e vai atraz de outras melhores, e o que faço com a realidade atual? acordo e meu corpo continua a dormir, vivo a espera de algo ainda não definido, talvez nós já vivemos tudo nos filmes e músicas, talvez tudo tenha virado um grande clichê, já se nasce com um manual de instruções sobre tudo na vida, e quando há uma situação que foge além do que você aprendeu você enlouquece, bem geralmente comigo tudo sempre foge além da minha compreensão, então eu sigo ao acaso, me jogo nesta coisa que chamam de sorte, mais ultimamente ela não tem sido muito boa comigo, essa minha mania neurótica de imaginar o que está por acontecer faz com que sempre tudo acabe sendo diferente daquilo que imagino,(...) apagar a vela do bolo, adolescência contubarda... e agora? que fase adulta mais monótona!, já sabemos de tudo, apenas esperamos pelo próximo nível, dá uma aflição saber que o tempo na ampulheta passa cada vez mais rápido, eu me sinto tão apegado a este mundo que cada passo pro fim chega ser mais angustiante, mais dizem que quando se vive bem cada momento não há do que se arrepender, então eu posso ir em paz, na paz daqueles que ainda estão confusos com sua existência, na paz dos que não conseguiram decifrar todo o segredo da vida, eu me manifesto em silêncio e espero a calmaria barulhenta que sou capaz de provocar em meu estado de caos, e caminhar sem saber de nada já me parece tão familiar que se perder pelo caminho já é algo de praxe, não reconhecer as ruas, não planejar meus passos, essa vida não é nada além do que não se possa imaginar, ou talvez esteja muito além de tudo, e antes que tudo evapore, antes que de qualquer outro devaneio, anseio o melhor para todos... todos caminhos todos os desejos que valha a pena desejar, que valha a pena obter e realizar ...

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Não em mim...

É eu acho que sofro de síndrome de insastisfação generalizada! nada está como quero, quando sempre quero e quando está não quero, reprimo minhas insastisfações e vou seguindo, como se tudo estivesse bem, meu amigo sorriso amarelo não me deixa mentir, talvez eu apenas esteja tendo uma crise de personalidade, algo como Fredie Mercury e Brandon Flowers.

Agora eu que sei muito do nada que me angustia, logo agora, justamente agora, até mesmo aquela palavra que ficou por se dizer pode ter consequências drásticas, ânseio por resultados a curto prazo, mendigo a satisfação pessoal, geralmente algumas migalhas no meu caminho são aproveitadas até o último resquício, eu sei que eu deveria parar, mais é mais forte, um olhar que me renegue o pulso que me segura e repreende-me tão forte quanto a voz pertubadora dos teus "nãos", quando eles não são apenas o silêncio, quando eles apenas são minha vontade de ouvir algun som vindo da tua boca, mesmo que seja o da repugnação.

Eu separei tudo, as alucinações, do que eu podia jurar que era real, eu cumpri a minha palavra, mais que palavra? que palavras? eu tenho as mãos geladas e suadas, você tem o olhar fixo de quem pensa que tudo é uma grande bobagem, você e seu ar de que nada te atinge, eu e minha atmosfera decadente, obscura e confusa, você me lê por entrelinhas, eu tento decifrar o indecifrável vindo de ti, eu sei das minhas quedas e das vitórias que não cheguei a usufruir, eu sei das hitórias que invento pra que isto fique mais suportável, eu sei do meu mal, do seu bem, das nossas fugas, tuas, minhas... eu não sei mais querer por querer, quero por obsessão, psicose, doentil. Quero aquilo que não foi destinado a mim, quero o proíbido, renego o que me vem com facilidade, eu quero todos os "nãos", eu quero o impossível que tu me proporciona idealizar, a realidade distante, a fantasia absurda na minha mente, que não cessa, como um corte profundo ao cortéx, sem volta, a cicatriz exposta sobre a pele, fuga total de aceitação, eu procuro e me renego para poder seguir em busca disto, insanidade é viver de "sim", loucura seria essa total aceitação do óbvio, não me venha com isto ou aquilo que já está pré-disposto! me conformo em não me conformar, mesmo quando obrigado a maquiar isto de alguma forma faço, odeio! nunca fume meus cigarros, mais eu sempre beberei vinho na tua taça, principalmente quando você não quiser que eu assim faça!

domingo, 12 de setembro de 2010

Dono do meu tempo.


Eu tenho me perdido na calmaria que eu criei, não reconheço longe do caos, eu crio a paz duradoura dentro de mim, eu crio a visão pacífica deste caminho, eu me iludo ao ver essa beleza toda que me satifaz, peco por não querer enxergar o que me trará dor ou estarei eu apenas evitando um contato direto com a lâmina que fere o peito?
(...)

Me ocupo tentando desviar dos erros desse roteiro batido, estou tentando me recriar, e ver no que vai resultar esta nova versão de mim, me deixei de lado por uns instantes, deixei essa nova face tomar conta dos meus passos, agora vejo a vida passivamente pela visão de um estranho, eu sou o peso da consciência daqueles que não conseguiram viver com seus próprios erros, e meus erros? eu não quero falar disto agora! porque pra mim ainda tenho saída! e não adianta o quanto tentem me convencer que eu não estou normal, não adianta porque agora eu sei que estou bem, mesmo tendo que cortar as relações mais íntimas que tenho comigo mesmo, mesmo sido outra pessoa, talvez essa mudança seja apenas um álibe para renegar toda a dor, eu costumava sentir tudo intensamente até as piores dores eram observadas com cautelas e vividas! mais ultimamente, nesse novo papel que desempenho perante mim eu tenho evitado confrontos com a dor, seja qual que seja, só enxergo aquilo que quero, e só sinto aquilo que desejo.

Não sei qual será o último ato, e a felicidade plena vem das minhas alucinações, me surpreendo com minha capacidade de adaptação às paredes deste quarto, a não ver mais certos rostos e a outros novos, tudo acontece tão rápido, eu me seguro firme antes que eu me perca entre indas e vindas, o rosto não é mais o mesmo, e a sensação de deja vü é eterna, seja qual for, seja onde for, seja quem for, seja o que for, tudo termina comigo, no chão faminto e com frio, tudo termina comigo por cima em todas situações, pro inferno os finais! tudo começa comigo sozinho nesta longa estrada, nessa reprise de um filme antigo, o fim e o início sou eu, a causa, razão, interrogação sou eu! revolta minha de aprender a conviver comigo, com erros e acertos, defeitos e qualidades, sim eu gosto de ser o que sou, e sei ser bem assim, doce insanidade já é de praxe, uma dose, uma tragada e seguir em frente é um lema.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Assim por se fazer.

Luz, um céu estrelado, uma noite longa, pensamentos, eu sinto que faço parte de tantas coisas, raramente eu me sinto assim em conexão com tudo ao mesmo tempo, isso diz respeito a quem eu realmente sou, olhando por várias horas a fogueira a beira da água, sentindo a brisa da manhã, intacto em sintonia com um outro plano astral, eu sei que eu sou o desconhecido refletido através disto, eu sei que eu me reconheço em lugares inusitados e simples, e assim eu consigo me purificar de todo o lado podre dentro de mim, café quente as cinco e meia da manhã, canto de pássaros, brisa leve sobre a pele, olhos inundados por uma visão de natureza, águas cristalinas, eu sei que muito de mim foi modificado por fatores externos, eu sei que muito de mim está intacto e guardado em um lugar secreto, eu sei que muito pouco todos deixam aparecer por fora, eu tento o equilíbiro o espelho do interno com o exterior, caminho com calma, não porque pressa seja inimiga da perfeição, longe disto! eu quero distancia de qualquer perfeição existente, eu quero calma porque os caminhos devem ser seguidos com cuidado e atenção, me aceito em todos meus defeitos, são eles que deram origem a tudo que sou, até a minha força de mudar alguns deles, a beleza está nos pequenos detalhes de tudo, na magnitude de ser apenas um grão de areia, na plenitude de seguir esta missão na vida, ainda sem saber caminhos, me entregando em todas as curvas da estrada, me empenhando para entender o que não há justificativa que defina, ser é ser, apenas, surpreendo-me, faço o que precisa ser feito, eu sei pouco de mim, mais sei que sou sem definições, assim como nínguem conseguiu explicar tudo sobre este lugar, eu não saberia explcar tudo sobre mim.

domingo, 5 de setembro de 2010

Quase lá.

Então se fez decisões, o espelho me fez bem, ver o que está alí além de uma mera imagem, verdade 1: eu o amo, verdade 2: ele diz o mesmo para mim, então por que se preocupar tanto rapaz? os problemas estão comigo então? tantas perguntas... Tenho estado calmo, mais não menos angustiado, está distante agrava as coisas, mais eu preciso me adaptar, me conformar, os meus traumas com relações anteriores tomaram proporções gigantescas agora, como uma simples ferida do passado tem me deixado tão intocável? eu tenho tentando provar pra mim mesmo que confio em tuas palavras, eu tenho lutado internamente para me sentir seguro nisto tudo, eu tenho que porvar minha esperança neste relacionamento, apesar que muitas vozes me dizendo pra cair fora. Eu tenho perdido total os sentidos de tudo, as vezes tenhoi atitudes que nem eu reconheço, é como um viciado químico se vendo no ápice de seu vício, eu sei que algumas atitudes talvez possam me levar a um caminho sem voltano caso o que seria deixar de gostar de você, mas preciso provar que consigo me livrar destas correntes e te ver de um modo livre, não como um objeto cobiçado que quero trancar só para mim, preciso de tempo, preciso sentir o tempo passar ao meu redor, preciso perceber que eu tenho estrutura para cair várias vezes caso eu queira confiar totalmente em alguém é melhor que eu me estruture bem numa possível e eventual queda, parece que nada disto é real o suficiente, eu queria ver a vida com o olhar inocente de uma criança, porque me deixo levar tão fácil a qualquer pensamento, eu não vou ser o alicerce pra nínguem além do meu próprio, dia pós dia, vivendo à espera do futuro, talvez eu não tenha dado a devida importância aos pequenos milagres do presente e visto quão ruim já foi o passado que agora eu deveria só agradecer, e agora eu sei que será uma caminhada árdua que terei que fazer isso só talvez seja a maior prova de amor que eu consiga demonstrar é mostrar que consigo te deixar ser livre de mim mesmo.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Eu te amo.

Eu realmente te amo, nos seus defeitos,
quando me irrita, quando não faz do modo que eu quero,
quando eu digo que não quero mais, eu amo.

e quando eu penso que já nem sinto nada,
eu sinto tudo, sinto a falta e o medo
de perder, quando eu imagino o futuro sem você,
eu só me engano não há escapatória
a não ser me imaginar contigo.

Eu tenho uma mente confusa e que
muitas vezes me trai, me obriga a acreditar no que não vejo
imaginações e falsas realidades,
Essa minha falta de segurança,
esse meu medo demasiado...

tudo isto se resume ao fato de te amar,
te digo pois, sinto que não posso conter isto dentro de mim
queria gritar, por pra fora de algum modo
te devorar, te prender em uma jaula
doença minha, o meu modo louco de amar.

Saiba que estarei sempre aqui,
não posso te prometer amor eterno,
mais hoje eu sou seu para sempre,
não posso prever o futuro
mais imagino (espero e anseio) nós dois juntos até lá,
(...)E que o tempo que passa por nós não quebre esse elo jamais.

Obtendo respostas.

Há de haver um lugar onde eu possa descansar,
Há de haver um momento para que eu possa me lembrar,
Há de haver lágrimas e sorrisos, fala e silêncio,
Haverá tempo? um pequeno passo errado,
um pequeno deslize (...)

Quando eu olho muito fixamente para um objeto
já posso dizer se devo ou não
o que mais faço é desejar o que não devo,
Cobiçar aquilo o qual não se destina ao meu ser,
vivo na espera das migalhas,

A minha história está repleta de caos,
onde estará minha paz? fúria que se irradia
as vezes fúria de alegrias e as vezes fúrias de tristezas
eu não lamento por nada! mais eu não quero
passar por tudo outra vez! ainda estou aprendendo
mais acho que nessa vida nunca se aprende,
só se conforma.

Sempre fica faltando uma lição a ser aprendida
sempre tá faltando alguma coisa que te incomoda
E eu vou me conformando com aquilo que nunca tive,
com aquela peça do quebra-cabeça qual foi perdida
eu nem sei o que dizer sobre, eu apenas posso imaginar
esperar o próximo nível da jogada...

Acordei com uma sensação estranha,
de que nada mais será como foi,
e que todos os bons momentos vividos neste ano,
serão apenas lembranças sem fundamentos de agora em diante...