quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Voe...

Voando e seguindo...
minha palavras eu honrarei
a promessa feita ao inimigo
eu jamais vou quebrar!
eu sigo
mesmo se o preço pelo silêncio for alto demais
eu não quero mais estremecer ao ouvir teu nome
eu seguirei aproveitando as oportunidades
as companhias
que vão surgindo, ao acaso
me lanço e me encontro
eu não posso mudar os fatos
as escolhas
nem as pessoas
mas eu posso mudar as minhas escolhas!
árduas e singelas,
me disseram que paciência é uma virtude
e me orgulho de tê-la...
paciência pra saber fazer escolhas árduas
paciência com as pessoas
paciência com os amigos
paciência com o amor
mas a vida segue não é?
ela sempre segue, e há de seguirmos
e há de amarmos
e há de distarciamos
os sonhos, a vida, as histórias
épocas que se vão como areia
nas mãos
uma ampulheta quebrada
e nós perdemos a chance de ter feito tudo certo
mas não a nada pra lamentarmos
talvez um dia entenderemos o porque foi assim
e talvez tenha sido o melhor
pra esses dois passaros
que resolveram voar
por céus diferentes...

Cazuza

Composição: Cazuza / Ezequiel Neves / Reinaldo Arias

Codinome Beija-flor

Pra que mentir
Fingir que perdoou
Tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa música nunca mais tocou...

Pra que usar de tanta educação
Pra destilar terceiras intenções
Desperdiçando o meu mel
Devagarzinho, flor em flor
Entre os meus inimigos, beija-flor

Eu protegi o teu nome por amor
Em um codinome, Beija-flor
Não responda nunca, meu amor
Pra qualquer um na rua, Beija-flor

Que só eu que podia
Dentro da tua orelha fria
Dizer segredos de liquidificador

Você sonhava acordada
Um jeito de não sentir dor
Prendia o choro e aguava o bom do amor
Prendia o choro e aguava o bom do amor

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