terça-feira, 22 de maio de 2012

Ah os pápeis...

A cada um de nós , dizem que foi destinado um papel, há quem odeie ser quem é, há os que se fazem de loucos, os dramáticos e há também aqueles que nasceram pra lutar... Ahh todas essas convenções sociais, que danem-se todos os papeis, personagens e pretensões, todos os conflitos, há quem assista uma apresentadora de tv chorando e atuando sobre sua própria vida na tv e acredite, há quem nem tenha tv em casa, há pobre e ricos, ricos de dinheiro pobres de amor, pobres de dinheiro e ricos de alegria de viver, quais são as significações de ser o que se é? e por que agem e vestem tão bem as carapuças lhe dadas? Vestir a carapuça afinal você já vestiu a sua hoje? um mundo em que indireta é mais disputada que elogios, onde ser notado pela sua beleza é mais importante do que ser notado pela sua inteligência ta sendo priorizado, quem falou que é ruim pegar o papel de vilão? há quem idolatre Hitler e odeie Jesus, há quem não acredite em nada e viva feliz, há quem acredite em tudo em um desespero surreal do fim, ahh o fim, quando as cortinas se fecham e você pode se livrar totalmente do seu papel, que fardo ter que ostentar uma imagem até o final não é?! Quando as pessoas vão perceber que não precisam ser aquilo que ostentam por convenção para sempre? Você não tem que ser o chato, o solteirão, o encalhado, a gordinha, o gay, o nerd pra sempre, enquanto "atuamos" ao vivo nisso que se diz ser uma existência limitada você pode ser tudo aquilo que quiser, você existe em uma breve pausa e nunca se sabe quando é o fim do espetáculo, você pode ser vários personagens durante sua vida, não consigo imaginar toda uma história sendo sempre o pessimista ou o otimista o bom é variar ser um pouco disso um pouco daquilo, não se preocupe com a platéia, as vezes ela pode não entender quais as intenções do seu personagem podem até duvidar da sua credibilidade mais se você está vivendo planamente a arte de não ser enquandrado em um esteriótipo, parabéns! Pobre daqueles que se enquadram, se rotulam, e se prendem a um pobre papel fixo, se engessam a vida toda, se tornam velhos rabugentos, os vilões dessa peça chamada vida talvez realmente sejam essas pessoas, que negam suas vontades com medo da vaia da platéia, que me venham todas as vaias, ou que me vangloriem não sei, mais que principalmente eu faça aquilo que eu queira fazer, que eu goze da minha vontade, que eu viva plenamente o que sou, quem sou e como sou, hoje, agora e amanhã? amanhã talvez eu canse disso tudo e mude e daí? enquanto eu estiver vivo que eu seja sempre o que me vier a calhar ser, que eu seja sempre o que me der na telha, enquanto a platéia? Não se preocupe esse espetáculo não se paga ingresso pra entrar eles te veêm e se gostarem vão permancer para outras exibições e se não gostarem você mesmo vai agradecer a retirada e perceber que nesse espetáculo chamado vida sempre será feito de algumas vaias e alguns aplausos, mais e daí os papeis nem sempre agradam a todos não é?! e se não agrada hoje quem sabe amanhã você não pode inverter esse papel o bom é sempre está disposto a trasnformar seu dia a seu favor, quem te vaiou ontem pode se surpreender com quem você vier a ser amanhã!



1 comentários:

Marcelo R. Rezende disse...

AMAZING!

Adorei demais, Jeff. Acho que cabe pra todo mundo hoje, não? Difícil quem não se orgulhe em dizer que é diferente, mas, trocando em miúdos, não deixa de ser igual a todos. Aliás, uma coisa que eu defendo é que, de certa forma, somos todos iguais, mas as particularidades, essas devem ser mantidas. Chato seria todo mundo loiro, gato, do corpo sarado, falando alemão, não?

Gosto de tudo e de todos, de só uma parcela ou de geral. Opinião e sol é assim, cada dia é de um jeito, mas no fim é sempre bom ter um pouquinho.

Beijo.