Por mais que eu corra, ainda não alcanço.
Talvez eu seja do tipo de cara idealizador demais, na busca de ser mais conformado com o que tenho eu ainda assim idealizo, e não me conformo. Chega uma hora que eu não tenho saída, a não ser aceitar a verdade, eu quero e tenho, mais algo me incomoda nisto que tenho, eu o queria de forma diferente.
Existe uma coisa em mim mais forte que tudo! minha incrível capacidade de fugir das expectativas alheias. Eu sempre dou um jeito de fugir de tudo aquilo que desperto interesse, e me pego correndo atraz daquilo que mal demonstra interesse por mim, pra que? pra que eu o conquiste e fuja? um milhões de desculpas para massagear meu ego, sabe de que eu preciso? eu necessito de atenção, de cuidado, de explicação para todas as minhas confusões, eu espero tudo isso em alguém, eu queria poder encontra-lo nuam vitrine com um rótulo indicando tudo isto que quero.
Mais aí você fugiu das minhas mãos, escorrendo como areia por entre meus dedos, você já sentiu um medo tão grande de está só que saiu pelas ruas sem destino? você já se sentiu como se tivesse apostado todas suas fichas e perdido... Agora eu tenho me perguntado onde estas ruas me levaram, agora me pergunto o que você tem feito? se ao menos você pudesse entender, e por mais que eu deixe minhas janelas abertas parece que a vista pro meu mundo não agrada.
Então eu me quebro em pedaços e procuro um melhor nível de entendimento sobre isso tudo, preciso ser mais racional, mais tenho descoberto tanto sobre essa máquina que eu sou que eu sempre prevejo minhas reações inesperadas diante de ti. eu não irei procurar entender nada hoje nem mesmo continuar nessa busca incessante por justificativas baratas para o meu ou para o seu comportamento, vamos fingir que está tudo bem e seguir neste lado artificial de nossas vidas...
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Dispersando-me.
Eu tenho visto chuva pela janela, mesmo em dias de sol, as vezes eu só preciso que alguem me diga que tudo está bem, queria necessitar menos, todas minhas fraquezas parecem aumentar em dias assim, eu não devia mais sinto, como se eu fosse a menor pessoa do mundo, aos poucos eu vou crescendo outra vez, e saindo da escuridão me encontro em vista ao belo e afável, as vezes eu sou apenas incapaz de controlar minhas fraqueza e quebro, quebro ao meio tudo aquilo que se torna incompreensível para mim, palavras são como balas penetrando em mim a queima roupa e sua ausência as vezes é como um sufocar insuportável, eu quero clareza! o silêncio amedronta tanto aqueles que nunca estão seguros em si, é como um bicho encurralado escondido olhando pela brecha seu predador, eu não sei até quando serei a caça, e quando penso ser caçador la estou eu na mira, quero escravizar sendo eu o escravo maior, não sei mais de mim mesmo, insegurança de olhar nos olhos acreditar no que a boca diz, coração tolo manipulado por uma mente doentia que distorce tudo que vê e já sai aplicando uma punição ao peito. Como sou capaz de me punir tão duramente! fraco necessito que alguém me oriente e não me deixe cair nesta armadilha que crio, mais como se um orgulho maior me pede pra estampar um dane-se na testa e continuar alimentando essa imagem "eu não preciso de ninguém", então eu fico solitário em silêncio (o que odeio) mais minha imagem de auto suficiente permanece lá intacta, não sei até quando nem onde, nem o porque mais sei que deixo aqui o relato que eu nem sempre quis ser assim, eu aprendi a desnudar minhas palavras agora, você pode lê e não perceber o quão tenho dito, você pode lê e não sentir, mais nunca dirá que eu não fui capaz de explorá-las nunca diga que eu as escondi, elas estão aqui e por toda parte, elas estão em mim, e quem sabe elas estejam até em você.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Queria explicar.
Tropeços e quedas no início, até eu conseguir caminhar sozinho ao teu lado, é tão difícil te querer e te deixar livre, quero te prender em uma jaula! eu que aprendi a te ter apenas dentro de mim, é difícil não te ouvir, não te sentir, saber que estás a milhas de distância e aceitar esta espera, eu me diperso em pensamentos e teses. e na prática, bem na pratica eu deixo a insanidade falar, me mordo e me corto em pedaços essas paredes que parecem assistir em silêncio minha loucura, vivendo a espera das pequenas doses de amor que você me proporciona, já aprendi muito ao teu lado, e vivendo esta prova de fogo que é estarmos juntos mesmo distantes eu vejo que um futuro lindo nos espera, eu tenho conciência disto mas na prática é uma missão árdua e diária conviver com a ausência, com a saudade que leva um pouco de ti de mim a cada dia, meu medo maior é que mesmo consciente que não é o fim, essas pausas no tempo sem nos vermos acabe nos sufocando. Agora você está aqui tudo corre tão bem, tudo faz bem, nós nos fazemos bem?! quando se trata de você é tudo bem mais complexo do que eu consiga entender, um instante raiva e no outro desejo, que arde e queima profundamente, é comos e você me envolvesse como o ar e me sufocasse como água, é engraçado como me adaptei a um jeito novo de esperar apenas o que me convém, já que eu não consigo renegar aos teus beijos ao anseio de te ter ao meu redor, por volta dos meus braços num enlaçado abraço, você sabe todos minhas manhas e tem todas artimanhas de me dobrar de me laçar, e desatar todos meus nós, aprendo e desprendo, perco total minha razão são apenas teorias bobas e tolas que nem sempre fazem sentido, você anula tudo! e também constrói, eu nem sei mais como me expressar, que delírio eu só sei o que vejo, e o que vejo: desejo! sou todo isso, palavras não são capazes de traduzir o sabor da tua boca, nem de dizer o quanto meu corpo vibra ao ser tocado por você como se eu fosse algum instrumento você me dedilha sabe todas a notas e arranjes eu eu? eu apenas deliro, vibro, aproximo-me para entender e compreender esse momento mais é algo que vai além de mim, além das minhas explicações, só posso observar este estranho (para mim) fato em que eu adoro me perder, você me ensina a alegria dispersa em minha vida e eu te mostro meu verdadeiro e íntimo eu, um mundo opaco e sem vida que após tanto tempo floresce com teu sol. te amo!
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
"Das lembraças da infância..."
Claras óbvias, obscuras e confusas, tudo que tenho sido: evolução interna, imutável por fora, uma frágil segurança demonstrada por um rosto que não sabe mais expressar o que sente de verdade, todos fabricados pra uma guerra interna, sem vencedores, vermes que se rastejam em busca da vida fabricada de ilusões e metas que trarão a satisfação pra segundos ou terceiros, sempre que olho está tudo fora de lugar e neste lugar me dizem que tudo está em seu lugar ou será que eu que nasci fora do tempo e espaço? de que me importa as leis dos homens se até a lei de Deus eu já questionei?!, palavras seculares que dizem que sou parte de algum tipo de escória da humanidade, vivo sob os olhares julgadores de pessoas sujas, vivo sob a palavra que condena, como posso eu ser julgado por homens tão podres? de onde venho nínguem me disse quais eram as regras e o como tinha que agir, mais foi durante a caminhada que percebi está sempre andando por lugares onde não devia estar, eu me quebro em pedaços toda vez que súplico a aceitação de alguém, me refugio com um grande foda-se estampado na minha cara, misantropia nãos seria bem o termo a ser usador pais trago comigo amigos inseparáveis, trago meus cigarros e o o meu café, meus pecados são somente meus, eles não iram respingar em você! como se os humanos realmente se importassem com a salvação do próximo mais do que a sua própria, eu não lamento nada em meus atos, pois eu seria apenas um projeto falido, em vista isso devo ser considerado um projeto de sucesso estou cumprindo todos os meus desejos,vim a que vim, eu nunca me importei em ceder à tudo aquilo que sinto, por mais errado que fosse, lá estava eu sempre cumprindo piamente todos meu desejos, fazer exatamente aquilo que não esperam de mim estava em primeiro lugar, e agora? sofrerei as consequências desta inquisição? todos estão tão preocupados com a repercusão de seus atos que acabam andando dentro de uma fantasia imaginária, tanto pudor me dá ânsia de vômito, prefiro perder-me meio ao gozo final do desejo cumprido do que a culpa e frustração por renegar meu próprio eu. Enquanto eles se projetam para agradar a todos, eu decepciono o mundo agradando a mim mesmo.
Assinar:
Postagens (Atom)