sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Um breve respirar.
Existe uma linha tênue entre o amor e o ódio, as vezes odiamos quem amamos,mais parafraseando Alanis: "para mim a raiva é uma extensão da tristeza, é mais fácil dizer que estamos com raiva de alguém do que dizer que estamos tristes com as atitudes dela". Então aqui estamos cada um com seus pontos de vista defendidos a unhas e dentes e parece que ninguém quer ceder, eu aprendi muito ( eu acho) sobre o amor sobre entrega perdoar e aceitar a liberdade um do outro e tudo mais, mais acima de tudo a de existir cumplicidade acima de tudo e as vezes eu penso sempre eu saiu do lado perdedor a última palavra sempre são minhas desculpas, e isto está me fazendo me sentir um doente transtornado, inconformado será que a minha intensidade de amar não faz sentido algum? será que chegamos ao fim antes mesmo de tentarmos salvar o barco? quantas vezes eu me senti só, e quantas vezes eu fui quando você precisou? e quando eu preciso será que você sempre esteve lá? será que você nunca notou que eu sou como uma criança assustada em dia de chuva? que vai dormir na cama dos pais, que nem precisa sentir os pais ele so encosta a ponta do pé no pé da mãe para saber que ela está lá, eu só preciso saber que você está aqui, e nem sempre eu sinto você, e se eu for mesmo esse louco qual o remédio? se estando junto eu crio tantos fantasmas e sem você é como um eterno afogar em águas turvas, minha cabeça parece que vai explodir, as vezes sou tão mal com aqueles que mais amo, lanço palavras como lanças em chamas, eu sempre magoou todos aqueles que amo, talvez eu não estivesse pronto para esta vida tão a queima roupa, o que vai acontecer agora? e pra onde eu sigo parece que me perco mais, talvez você só não esteja pronto pra ser o super-herói que eu idealizei a vida toda, nem eu pronto pra descobrir que nenhum super-herói virá me salvar desta confusão.
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