quinta-feira, 31 de maio de 2012

Esquecimentos.

Na última aula de humanismo no sábado, perguntaram para a professora por que nos esquecemos das coisas, a professora por sua vez respondeu: Porque é vital para nós seres humanos nos esquecermos de certas coisas, a nossa memória prioriza o importante no presente e com o tempo certas coisas vão sendo esquecidas, já imaginou se não? ficaríamos todos loucos lembrando de todas as dores do passado, de todas as brigas, quedas, angústias etc... Hoje 5 dias após essa aula eu vejo o quanto é importante esquecer, saber deletar mesmo da memória, bola pra frente, e todos esses ditados populares piegas que estimulam e auto-ajudam, numa perspectiva a curto prazo eu sei que é impossível você simplesmente desejar quero esquecer disso e "puf" esquecer, vai levar muitas noites em claro, muitos cigarros tragados, muitos porres, peraí eu tô auto escrevendo outra postagem minha? uma lá do final de 2009? Então eu já me esqueci de como é legal saber das mentiras alheias, talvez eu seja paranóico demais então me ponham numa camisa de força e me deixem recluso da sociedade, eu vou esquecer o por que estou lá? E toda vez que eu te olhar vou jogar na minha cara toda a verdade porque sim eu ainda lembrarei, até no dia em que eu não mais reconhecer meu próprio rosto, tudo o que eu te falei dormindo e tudo que eu vivi sonhando, nem mesmo as maiores rochas do planeta sovrevivem a erosão e ao tempo, que dirá de mim que tento não me molhar na tempestade, a batida da água da chuva vai moldando as rochas, as quedas vão ensinando as reerguidas e os nossos erros nos ensinam o caminho, e qual o caminho a seguir após este erro? Eu sou o senhor das dúvidas, pondero tudo, penso tudo só pra em seguida fazer a escolha errada, mania de quem já caiu demais, quando você cai muito de uma bicicleta você sempre fica receoso de subir em outra, experiências pós-traumáticas a parte eu sim sou um exímio exemplo de quem pisa primeiro no chão pra ver se não é areia movediça, e nisso vou dando meus pulos e sobrevivendo sem um arranhão, talvez eu volte, talvez não quem sabe? talvez eu prove que estou certo e que o caminho duvidoso não valha a pena, ou talvez você me mostre que o caminho não tem que ser o mesmo sempre, vai depender de mim, vai depender de você e talvéz não dependa nada de nós, apenas ao tempo.


 "Tenta achar que não é assim tão mal
exercita a paciência
guarda os pulsos pro final
saíde de emergência."

terça-feira, 29 de maio de 2012

Bon voyage!

Sabe quando você acorda atordoado de um pesadelo? Pior ainda você abre os olhos e ver que não era um pesadelo... Dos meus piores medo este era um realmente que eu jamais esperava que se concretizasse, não consigo pensar em mais nada (não há mais nada para pensar), além de um grande vazio, parece que as setas que indicavam o caminho simplesmente se apagaram, um último ato, eu nunca esperei isso, estou descobrindo que todos seres humanos são assim, é difícil aceitar que aquele que você ama/amou não é aquele sinônimo de perfeição que você pensava, eu fui errado em te colocar em um pedestal e te adorar? Eu sei que eu quero simplesmente sumir, esvainecer-me com o vento, talvez um dia você ouça alguém falar de mim, não sei que notícias chegaram até você espero que sejam boas, espero que você seja feliz, espero que sejamos felizes, eu espero tanta coisa, se tivesse um modo de entrar em coma e acordar daqui a 20 anos eu faria só pra ver como as coisas estarão lá na frente, com quem você vai estar, ou com quantos esteve enquanto eu "dormia", com quantos você realmente esteve quando eu não segurava sua mão? Será que um dia eu não tremerei ao ouvir alguém falar seu nome? Será que eu vou evitar os mesmos lugares que você? Quem será que nós seremos? Ou melhor quem realmente somos? Eu não sei quem sou e provavelmente não sei quem você é, queria eu saber mais não sei! Vai ser como um duelo mexicano seguiremos de costas um para o outro, sem a parte de nos virarmos e atirarmos, ou melhor talvez você já tenha atirado, bem no meu peito, eu morri, você ganha! Não me importo de levar comigo essa derrota aliás só se decepciona quem gera muita expectativae eu realmente criei muita expectativa tratei como um Deus um relis mortal, e tenho que pagar por isso, vou pagar toda vez que lembrar que outro alguém provou seus lábios e deitou ao seu lado, e sempre com essa lembrança virá uma lagrima que desce do meu olho e a cicatriz desse tiro no peito será que vai cicatrizar? não sei, não sei, quem saberá? foi mais uma história de amor, como tantas nos filmes desses que um dos protagonistas morre no final eu aceito esse papel, você segue firme e convicto um tempo de luto e logo depois sua vida continuará plena e jovial, só espero que o brilho do seu sorriso jamais se apague nem se torne um sorriso amarelo e forçado como o meu, voe o mais alto que puder, voe enquanto você pode, por mim por você por nós, porque agora será você aí e eu em algum lugar não mais nós...

Pra que mentir
Fingir que perdoou
Tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa música nunca mais tocou

terça-feira, 22 de maio de 2012

Ah os pápeis...

A cada um de nós , dizem que foi destinado um papel, há quem odeie ser quem é, há os que se fazem de loucos, os dramáticos e há também aqueles que nasceram pra lutar... Ahh todas essas convenções sociais, que danem-se todos os papeis, personagens e pretensões, todos os conflitos, há quem assista uma apresentadora de tv chorando e atuando sobre sua própria vida na tv e acredite, há quem nem tenha tv em casa, há pobre e ricos, ricos de dinheiro pobres de amor, pobres de dinheiro e ricos de alegria de viver, quais são as significações de ser o que se é? e por que agem e vestem tão bem as carapuças lhe dadas? Vestir a carapuça afinal você já vestiu a sua hoje? um mundo em que indireta é mais disputada que elogios, onde ser notado pela sua beleza é mais importante do que ser notado pela sua inteligência ta sendo priorizado, quem falou que é ruim pegar o papel de vilão? há quem idolatre Hitler e odeie Jesus, há quem não acredite em nada e viva feliz, há quem acredite em tudo em um desespero surreal do fim, ahh o fim, quando as cortinas se fecham e você pode se livrar totalmente do seu papel, que fardo ter que ostentar uma imagem até o final não é?! Quando as pessoas vão perceber que não precisam ser aquilo que ostentam por convenção para sempre? Você não tem que ser o chato, o solteirão, o encalhado, a gordinha, o gay, o nerd pra sempre, enquanto "atuamos" ao vivo nisso que se diz ser uma existência limitada você pode ser tudo aquilo que quiser, você existe em uma breve pausa e nunca se sabe quando é o fim do espetáculo, você pode ser vários personagens durante sua vida, não consigo imaginar toda uma história sendo sempre o pessimista ou o otimista o bom é variar ser um pouco disso um pouco daquilo, não se preocupe com a platéia, as vezes ela pode não entender quais as intenções do seu personagem podem até duvidar da sua credibilidade mais se você está vivendo planamente a arte de não ser enquandrado em um esteriótipo, parabéns! Pobre daqueles que se enquadram, se rotulam, e se prendem a um pobre papel fixo, se engessam a vida toda, se tornam velhos rabugentos, os vilões dessa peça chamada vida talvez realmente sejam essas pessoas, que negam suas vontades com medo da vaia da platéia, que me venham todas as vaias, ou que me vangloriem não sei, mais que principalmente eu faça aquilo que eu queira fazer, que eu goze da minha vontade, que eu viva plenamente o que sou, quem sou e como sou, hoje, agora e amanhã? amanhã talvez eu canse disso tudo e mude e daí? enquanto eu estiver vivo que eu seja sempre o que me vier a calhar ser, que eu seja sempre o que me der na telha, enquanto a platéia? Não se preocupe esse espetáculo não se paga ingresso pra entrar eles te veêm e se gostarem vão permancer para outras exibições e se não gostarem você mesmo vai agradecer a retirada e perceber que nesse espetáculo chamado vida sempre será feito de algumas vaias e alguns aplausos, mais e daí os papeis nem sempre agradam a todos não é?! e se não agrada hoje quem sabe amanhã você não pode inverter esse papel o bom é sempre está disposto a trasnformar seu dia a seu favor, quem te vaiou ontem pode se surpreender com quem você vier a ser amanhã!



quinta-feira, 3 de maio de 2012

Entre mares.

Entre mares eu navego, entre marés brabas e outras tranquilas eu navego, entre ondas que vem e que vão, entre sábios e leigos, ventos amigos que me levam onde quero e tempestades escuras que me jogam nas mais profundas águas, eu navego, alguns rostos, alguns toques, alguns sorrisos a vida parece sempre ser assim gente que vem e gente que vai, nunca sei se sou o porto ou o barco que parte, quando sua memória começa a falhar ou talvez sejam apenas lembranças não tão importantes que vão sendo apagadas para guardar as novas... Mais um dia é menos um dia nessa estrada, nesse momento de existência, nesse hiato que é viver, descobri que não adianta atalhos quando o caminho  é um só, viver sem precendentes, as responsabilidades, os temores, os amores, são apenas encruzilhadas, quando tua vida passar pela minha, quando dois barcos se encontram no mar nesse momento só os dois na imensidão do mar, momento único, sem tempo pra pausa sem tempo pra estudar as coordenadas, de repente os barcos se cruzam e só fica a imagem no horizonte um sumindo pro outro lentamente, talvez a vida seja esses eternos encontros, linhas imaginárias que se cruzam uma vez tocadase nunca mais... Você pode velejar arrumar as velas até tentar decidir pra onde os ventos te levarão mas jamais pode decidir quem fica e quem vai e em qual barco você está nesse contexto, somos responsáveis pelo o ódio e pelo amor que nutrimos das pessoas como diz aquela frase de porta de banheiro " Atitudes determinam quem entram e quem sai" atitudes nossas, dos outros, é bom saber lidar com a frustração e com a  decepção assim como é bom gozar das expectativas que se concretizaram positivamente, aprender a navegar com toda a vulnerabilidade do mar, mesmo quando pensamos que vai ser só uma chuva e vem uma torrencial, o que chamamos de vida pode ser aprender a dançar numa jukebox que você nunca sabe qual o próximo estilo a ser tocadod e repente estamos sendo embalados por uma música calma e ambiente e de repente vem um heavy metal, o fato de sermos sempre este ser inacabado e em constantes transformações nos faz viver querendo apenas um tipo de música, mais ainda não temos o controle sobre essa jukebox imprevisível, o que nos resta além de navegar entre esses tantos mares existentes, apontar pra um caminho e seguir, saiba lidar com as decepções das escolhas e não se ache tanto com as vitórias os bons ventos que as trazem também as levam, o eterno perde e ganha e no final quem vai ganhar? talvez nem mesmo esse balé em que estamos fadados a dançar até não nos suportamos mais em pé não tenha nenhum sentido você tem que fazer o sentido enquanto existe, enquanto você ainda navega, saber dançar enquanto você ainda pode, rir enquanto pode é tudo uma questão de "enquanto", é tudo tempo se passando, as velas estão apostas basta não ancorar e seguir, seguir e seguir viver é questão de agora.