segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Conformes.

O tempo parou na minha cama,
eu dou uma risada de canto de boca,
rindo da ironia que se destrincha perante nós
(desencontros)

Será que irá fazer algum sentindo?
será que nós não estamos apenas
desperdiçando nosso tempo?

eu sei de uma coisa, você sempre será capaz
de me dobrar com uma palavra,
até então, breve eu sei que já não importará o que você disser...

Vício de ser masoquista, peguei no sono
e perdi a sua chamada
acordei tarde demais pra te encontrar,
seu cheiro ainda está pela cama,
(vinho) sinto como se tua pele ainda estivesse
ao encontar na minha,
o tempo é consequência, logo ele passa
pra mim pra você e pra todos...

E agora estou sentindo tudo e nada
esse vai e vem de razões que por hora sigo
e mais tarde não mais, sou egoísta,
no final só sigo o que quero!
eu não me conformo com migalhas,
e uma hora eu deixo de correr atraz do seus perdidos,
e depois meu amor, não existirá nada
que poderemos fazer pra colar o que foi quebrado.

domingo, 29 de agosto de 2010

Pensando em não pensar...

Pensamento sem razão pare de correr!
pare de festejar na minha cabeça!
não há porque pensar nisto, eu quero
e vou abrir alguma válvula na minha cabeça
e esvazia-la destes pensamentos...

Eu mesmo crio meus problemas,
depois eu mesmo os resolvo, penso demais,
paraliso demais, paranoio demais,
sínteses, teorias todas furadas,
uma palavra daquele corpo fora do meu corpo
e pronto! tudo se resolve
esqueço os problemas e reino na paz.
mais um segundo sem aquele corpo
já dá início a minha viagem neurótica.

(então eu o reencontrei,
conversamos como velhos amigos,
passamos a noite juntos, eu tive uma recaída!
não tocamos em nenhum assunto apenas nos entregamos
aos desejos, saudades, consumação da carne)

depois o silêncio
e os pensamentos, eu não posso ficar sozinho!
que eles vem em massa e me atormentam!
seria ele cura ou causa disto tudo?
eu nem sei mais, com agir
tento diferenciar toda vez
e acabamos na mesma, sempre correndo
utopia devassaladora de ser amado.
necessidade de sentir o retorno
vácuo durante o caminho,
sentidos vão se atrofiando,
e os pensamentos que nunca param.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Vê é simples.

Isto é real, eu sei que tudo está acontecendo tão rápido
eu sei que ao mesmo tempo eu não saiu da linha de partida,
eu sei que existem vários caminhos, e que eu me perco facilmente
entre eles. Sou tão distraído, minha síndrome de alice.

Eu gosto de fazer tudo pelo jeito errado, tenho um gosto um tanto louco
pelo impróprio, pelo inemaginável, pessoas são (estão) tão tediosas!
sei que não posso controlar meu tempo, isto me enlouquece!
entrar em coma por três meses de preferência, rs no meu quarto,
onde tudo acontece eu rabisco toda uma história fictícia, dos nossos
futuros encontros, mais a vida sempre consegue um jeito
de me escapulir pelos dedos e fazer tudo acontecer diferente.

Por isso desisto de imaginar! de fazer meus filmes dentro da minha cabeça!
o meu roteiro sempre é trocado por algo que não pensei, a vida sempre está
a um passo a frente, aí tem aquelas pessoas que dizem que a graça está
exatamente em não saber o próximo passo. Bem eu digo que quase sempre
eu quero saber o próximo passo, só pra não tropeçar rs, sou desastrado
no sentido destino troco tudo, inquietude do meu ser. Estou sempre pregando
peças em mim mesmo, correndo atraz do impossível.

Mas sabe que eu mesmo dou muita risada de ser um desastre natural, talvez seja o ápice da minha personalidade histérica, drama queen do século XXI, enquanto tudo vai acontecendo e eu me sinto parado, eu vou aprendendo a lidar comigo mesmo, com meus defeitos as vezes gritantes mesmo quando eles se sobressaem sobre as minhas qualidades, entre elas a de sempre conseguir tirar uma aprendizagem de todas as quedas, e de sempre invetar novas formas de me levantar após cada uma delas. A vida pode ser imprevísivel mas minhas reações diante de algumas situações eu já sei quais serão de agora em diante.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Pós fim.

Depois do fim, me encontro e me perco
Sou: criança aprendendo a andar,
cachorro na chuva,
aquele que perdeu algum sentido e
está se adaptando com a falta.

alegria vem e vai rapidamente
me esqueço que o tinha,
mais apenas por breve momentos...
porque quase sempre
e nunca sinto a perca.

as interrogações minam sem parar
O que ele deve está fazendo?
como será que ele está se sentindo?
ele sente minha falta?
pego o telefone digito seu número
apago e me conformo.

penso como será quando eu ver seu rosto novamente
no que sentirei, em como me portarei diante dele,
penso que isso não passa,
todas as vozes ao redor dizem que sempre passa,
penso por que mesmo eu terminei tudo
se eu o amo tanto?
quando lembro dos meus motivos
fúteis? sem sentido para ele,
quando lembro da dor que sentia por está apenas do
seu lado e como era sempre eu que estava
ao seu lado e ele? ele raramente estava ao meu lado...

e agora?
simplesmente abrirei a janela a espera
de novos ventos,
independente do que eles tragam
a imagem dele ou ele tanto faz
ou simplesmente novos ventos,
mas agora até que deu vontade
de sentir sua tempestade perto do mim
da fúria que éramos juntos
ou será que só eu era fúria?
disso eu saberei assim que o vento entrar
se desejarei sua volta ou se acostumarei com sua ausência.

domingo, 22 de agosto de 2010

lágrimas.

eu não sei de onde elas veem
mais continuar a minar
sem parar por entre os olhos
talvez seja o acúmulo de tanta dor
que não quer cessar
dor que vem de tudo
e do nada
dessa angústia
desse nó dentro de mim
dessa verdade qual não quero enxergar
continuam...

a banhar meu rosto
lavando o que eu não queria
minha alma...
desespero de meu ser
de ser
solitário?
de ser
desapego?
de ser
indesejável
para você!

se ao menos eu pudesse
sentir mais que meras palavras,
sentir ser amado
sentir desejado
as lágrimas continuam
elas nãos cessam.

tenho medo de me pedrificar
de não mais acreditar
você era minha última esperança,
você era minha criança.
e eu o que eu sou para você
estou aqui de passagem
as vezes eu acho que sou
apenas figurante
nessa história
e os bons momentos
ficaram para traz
junto com todos que souberam
junto com todos que saíram
vitoriosos
eu continuo aqui
simples objeto
derramante de suor
ou seriam lágrimas
bem eu já não sei,
o que eu sei,
reflete tudo aquilo que não sou
o que busquei
rejeitado
sigo só
por um caminho árduo,
por meu caminho,
que eu faço hoje
com pingos ao chão
e pegadas de outros
quais não posso apagar.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Talvez até logo.


Você já parou para pensar nisto tudo? quero dizer no por que das coisas? as vezes eu me sinto uma porta, onde as pessoas entram e sai o tempo todo, minha vida sempre foi assim, mais hoje eu não irei reclamar ok?! é estranho um corpo calejado, uma mente com muitas duvidas, um coração, é ainda o tenho tá aqui, eu me vejo daqui a 10 anos na mesma situações devemos aceitar pro que viemos e algumas pessoas vinheram pra isto? ( me pergunto )

Eu queria que alguém desvendasse todos os meus mistérios, deixo a porta entre aberta à sua espera, eu queria me ver por fora, me analisar, mais eu não consigo nada, penso está perto mais não estou, eu queria que as pessoas ao redor soubessem mais um pouco sobre mim, no que eu penso e no que eu acredito, mais eu fujo antes da hora deixando assim tudo por fazer, seria eu o cavalo que fugiu antes de ser domado, fúria dos meus sentimentos.

(aqui jaz um sentimento)

Eu tive todo tempo do mundo pra te mostrar meu pequeno mundo, você por sua vez sempre tão ocupado em suas próprias aspirações, me sentia menosprezado e agora? que não há mais nada? meus sentimentos só duram o tempo bastante quando são alimentados regularmente, como uma planta que precisa ser regada, esta por sua vez secou... é estranho quando sua presença já não causa nenhum espanto aos meus sentidos, eu não estou me reconhecendo.

É estranho quando suas ligações já não me causam aquela euforia de antes nem os seus "eu te amo" atrasados no nosso compasso, já não me trazem alegria ao dia, parto pro meu ponto de início, eu não quero desistir de você, que coisa louca, o quero, mais não sinto mais nada, estou petrificando? ou só me acostumei com a sua frieza posta em doses omeopaticas dentro do teu olhar, agora não há mais olhar, agora teria voz, teria letras, sua voz é raro som em meus ouvidos, eu espero e não escuto, suas poucas frases batidas em sms's o percurso que já conheço, ouça pois não estou dizendo adeus, mais uma vez digo a porta está entre aberta, estou te dando outra chance de me reconhecer dentro de mim, me conquiste outra vez quem sabe, você já fez isso antes e eu não desistirei de você hoje, corra enquanto a tempo, entre e se acomode aqui dentro de mim.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Beleza.




O ventos dança com as cortinas,
como se fosse uma música muda
me toca lentamente a pele,
eu vejo toda a beleza...

perco horas, dias, meses
mais num milésimo de segundo
eu recupero toda perceptibilidade
eu vejo toda a beleza ao meu redor...

gosto de me levantar e ver o nascer do sol,
sentir seus primeiros raios tocando minha pele,
é como se ele me enchesse de energia,
me vejo no espelho não sou mais o mesmo.

Toda a minha beleza conectada com a beleza exterior
todo meu ser se irradia pelos quartos e salas,
eu me sinto totalmente completo, complexo

queria ser água de chuva, me sinto água
em todas suas fases,
aprendi a ser sólido e frio como gelo,
mais aprendi a evaporar e me renovar sempre
como chuva, sempre.
voltando ao início, um estado
puro e inicial de mim mesmo.
e por mais que o mundo externo as vezes
me polua, como chuva eu sempre voltarei ao
puro e ao belo, a essência de mim.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Just now.

Hoje eu acordei com uma vontade louca de viver!
abri a janela o sol ainda não tinha nascido,
resolvi então sair por aí,
vê o dia nascer pelas ruas, os carros passando
as pessoas indo para os seus trabalhos,
sentir a vida que corre por esta cidade.

Tentar recuperar minha dignidade,
esta que está tatuada em meu peito
e que eu dei de bandeja para você,
e por mais que eu saia sujo disto tudo.
é hora de aceitar o fim desta fase
iniciar uma nova, e eu simplesmente
amo novas fases, tinha até me esquecido
você me prendia tanto em você
que fica difícil de me ver...

mas apartir de agora
eu preciso/tenho /quero seguir em frente
pensar mais em mim,
te digo isso diretamente,
te digo o que sinto
e não importa o que você me diga
eu não estou mais aqui,
e nem você!

e essas palavras foram ditas a queima roupa
e sem direito a réplica.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Alegria voltou.

De repente o mundo todo mudou,
se coloriu e vibrou
de repente
toda escuridão correu e se escondeu embaixo do tapete
dando espaço para toda luz entrar pela janela,
eu sabia que não demoraria muito!
eu deveria mesmo fazer o que fiz?
não sei, mas fiz!

deixei a bagagem fora de casa
quando cheguei ontem a noite...
elas não fazem falta
aqui dentro, encontrei tudo novo,
novos questionamentos...
mais dane-se sinto que eles me movimentam
e o que eu sou além de todas minhas
interrogações?
nada.

eu me coloquei de lado,
me esqueci e me lembrei de mim
em momentos estratégicos,
fugindo das minhas próprias ciladas
desorganizando-me
lentamente...

fujo dessa descontração
perco-me meio a solidão
agito-me, sei minha cura
pra meu eu
e vou assim,
a passos lentos as vezes por trevas escuras
e as vezes por lindas manhãs...