quinta-feira, 29 de abril de 2010

É o seguinte:

E se eu dissesse que metade do que sabe é mentira sobre mim? que talvez eu seja bem menos corajoso do que pareço, odeio a solidão! e morro de medo dela, na verdade eu sou um covarde sempre a espera do acaso, sabe nunca fui daqueles tipos corra atraz do seu sonho, e é difícil falar isso, é difícil assumir a farsa da imagem, não sou cult, nem nerd, nem alternativo, nem nada na verdade eu me acho bem brega, é eu não sou tão moderninho quanto pareço, ainda gosto das coisas romanticas à moda antiga, ascendo um cigarro, café, continuando, sim eu tenho muitos medos, além da solidão eu morro de medo do futuro, dessa incognita que nos cercas, dos misterios da vida, em me encontro em estado de mudança e isso é claro, mais me sinto incapaz as vezes é louco! pessoas vem e vão ao tempo todo, é como se nada fosse durar pra sempre e eu queria que certas pessoas ficasem comigo pra sempre, outro cigarro, é normal alguem de 22 esta completamente perdido? sem emprego sem um curso superior sem nada? eu fico imaginando o tempo vai correndo e a pressão só aumenta, e nada do que eu desejo ou acho que desejo pode ser considerado válido segundas opniões sempre valem mais que as minhas, parece que o mundo enlouqueceu, oks lá vou com meu conformismo acalmar tudo dentro de mim, me digam aquelas frase do tipo: no fim tudo acaba bem, acaba bem é o escambal, nem sempre acaba bem na verdade acho que existem menores possibilidades de acabar bem, e se eu ti dissesse que odiei fumar maconha? que me imagem junkie é uma farsa?! bem não foi tão farsa mais foi bem forçada, que eu ja transei várias vezes numa única semana com pessoas diferentes? só pra sentir uma gota de carícia que não fosse das minhas próprias mãos, que eu morria de medo de dizer eu te amo, e quando chegou a hora de dizer simplesmente não saiu?! se eu te dissesse que depois que conseguir falar perdeu a graça?! mas eu consigui que fizesse sentido outra vez, eu acho, ahh não sei mais de nada, só sei o que lhe digo, e quando digo, já me disseram que quem nasce assim feito eu, não encontra a tampa da panela, dizem que eu gosto de desafio e quando os conquisto caiu fora, mais eu não quero eu juro, mais sempre tem algo que não deixa ser para sempre, ser acabado interrompido, ser dividido, mais eu sigo, a vida sempre segue e se entregar é uma bobagem já dizia uma música e tbm o blues que toca agora no rádio, its a long road out there, é uma longa estrada lá fora talvez eu ainda sinta medo de me entregar totalmente a essa estrada, de fazer parte desse desencontro vital com os personagens da minha biografia, se for assim estou partindo, deixo todas as formas de apego de lado e me entrego, já que você vai mesmo embora espero que valha a pena ter descoberto um pouco do que sou, e que quando você partir que eu já esteja entregue a esse modo de vida ao menos soubemos aproveitar nosso tempo e disso, não podemos reclamar. Então falta pouco como você vai me ver depois disso, de saber que minha moral, bem simplesmente eu não tive moral, que bem eu fiz coisas que te deixaram envergonhado?! talvez seja meu instinto de defesa te contando todo meu lado podre, para que sua raiva exploda e faça você me dizer coisas que provavelmente irão me magoar e assim será mais fácil lidar com isso tudo, só não me diga que me ama e que podemos superar a distância, pois talvez isso torne tudo mais duro para nós mesmos...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

No one is as lucky as us!


Fazia dias que aquele pássaro não cantava na mangueira ao lado da minha casa, ou será que ele sempre esteve ali e eu que não percebi? parece que eu estou em conexão com tudo ao redor, um estado de graça, uma pluma leve, ele continuar a cantar, posso assobiar e acompanha-lo, o mundo parece finalmente girar no sentido horário, eu consigo acompanhar seus passos, consigo me encaixar no mundo, como se eu fosse uma pequena engrenagem, trouxe exato sentido a tudo, fez a tradução do que faltava, aquele trechinho que eu não compreendia, mas agora é uma questão de tempo, eu sei que em breve sua mão se soltará da minha, e talvez eu volte a não escutar o pássaro a cantarolar próximo a minha janela, mas sabe eu não tenho medo algum de quando esse dia chegar, selamos o destino e o que está aconteceu não pode ser apagado, não dentro de nós, sempre existirá lembranças, tudo aqui bem vivo, como um filme pausado, "não sei se o mundo é bom mais ele ficou melhor, quando você chegou e explicou um mundo pra mim" ... às vezes queremos por que queremos algo, mais a vida nos mostra sempre quando é a hora certa de tê-las e também de abrir mão delas, mais por hoje eu deixo você continuar a ditar as regras dentro do que eu chamo de coração, dentro do percuso que estamos trilhando, dentros de nós...

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Ser frio.


Por favor não me deixe aqui, não deixe me congelar por total, olhe eu sei dentro, há uma chama eu sei que sou capaz de incendiar-me mais tendo sempre ao frio da solidão, por favor não desista há tempo, esses desencontros irão acontecer até nós nos materializarmos na mesma vida, porque sempre estamos em sintonias diferentes, sinto me afundando em tantas coisas, agarro firme pra que eu não caia de uma vez, por traz de cada riso uma lágrima presa, engulo a seco, estou me pedrificando e ninguem faz nada, estou congelando, sendo consumindo pelo egoísmo alheio, que me torna também egoísta, que me empurra um pouquinho mais longe de todos, mas por favor não se importe se estou sendo egoísta eu te peço, te suplico, acredite em mim, só mais essa vez... só mais algum tempo até nascermos então na mesma época, na mesma vida, entenda que é difícil para mim carregar tudo isto sozinho, e que é mais difícil ainda, saber o que isso me torna, por favor não solte-se agora, prenda-me a tí porque viveremos ainda muitas outras vidas enlaçados num transe, de encontros e desencontros, me perdendo, te achando, aos poucos você e eu cansamos eu sei, seremos resistentes? sobreviveremos? as interrogações deste jogo as vezes são sufocantes, mas sabe, acredito, sigo, espero nossa hora, quem sabe não é agora, quem sabe seja breve, quem sabe seja nunca, mais não desistirei se você também não...

sábado, 10 de abril de 2010

I feeling happy...


Só porque hoje eu resolvi ver o sol, e viver sem me preocupar, vou beber suco direto da jarra, e dançar aquela música bem antiga que me fazia pirar quando dançava com uma tia que não vejo à séculos, dançar pela sala por horas, e ri de tanta coisa, de ontem, dos mês passado, de três anos atraz, e ri de tudo que me venha a cabeça por um momento eu sou a pessoa mais feliz do mundo, segundos de êxtase, segundos de alivio nenhuma dor física poderá me atormentar, esse momento que resolvi procurar formas de extendê-lo por mais e mais manhãs, tardes e noites, será que nós temos tempo? Não! não temos tempos a perder, quero pegar um ônibus, moto, carro, bicicleta ou a pé e sair por aí sentir vento batendo no rosto, quero campo, natureza, vida, aonde quero chegar ? não sei, mas sei por onde quero começar a procurar-me, e olha que já procurei em tanto lugares rsrsrs em bares, em amores, mas nesses momentos eu me sinto mais perto de mim, exatamente quando não tem níguem por perto, euforia interna que não se acalma, e logo todos vão notar e me perguntar o que eu vi, mas não há razão, nenhum motivo, o fato de está vivo e poder contemplar coisas simples como o amanhecer já me deixam assim, música também claro as vezes eu danço só no silêncio externo, externo porque dentro de mim a música não pára nunca existe sempre uma rolando me fazendo cantarolar por aí, e eu continuo matendo o ritmo pela manhã pra tarde, pra tarde entrando pela noite se alastrando pela madrugada, vou em pulos alegres pela noite embaixo de chuva, sob a luz dos postes pelas ruas, no meu pensamento que tudo melhora a cada minuto, não deixarei esse sentimento otimista me escapar, vou mantê-lo firme aqui, vou me manter firme nisso e nada de mal hoje irá mudar isso, sigo.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Catch me...


Levantei, caminhei até a porta da cozinha, ouvia passarinhos cantando, o sol ardia ja era meio dia em ponto, resolvi não pensar em problemas, contas nem nada, resolvi procurar uma boa música pra ouvir, eu me sentia tão leve, resolvi não deixar esse momento escapar comecei a andar pelas ruas, ver os carros, pessoas comecei a me perder num sugestivo caos, a cidade se movia ela estava viva as pessoas como sangue nas veias pelas ruas, pessoas que pareciam não se importar nem um pouco uma com as outras, todas tão ocupadas e apressadas, isso estava me incomodando algumas me olhavam torto, outra me olhavam como se eu fosse um lixo, outras nem olhavam, isso me diminuia, isso me revoltava, a cidade a qual eu não faço parte, a cidade a qual eu não me adequo, eu perco horas no meu quarto, imaginando lugares a qual eu poderia me sentir bem, eu passo horas imaginando como seria outra vida, eu passo horas criando lógica para entender a entrada e a saída das pessoas na minah vida, o que cada uma trouxe? segundos são bastantes pra me fazer entender grandes fases quais passei, minutos de crises existênciais, nas minhas fugas, nas minhas descobertas de quem eu sou, mas essa questão acho que a resposta mesmo não encontrarei neste plano, espero então a vida acontecer, parece que estou chegando perto de algo que ainda não decifrei mais para algumas questões eu já tenho uma certeza, que algumas pessoas mesmo longe estão mais presente que outras que estão aqui sentadas ao meu lado, que no mundo tudo faz sentido é como um jogo estranho, caminhos estranhos pro final desejado as vezes longos e arduos, eu sigo mesmo sem saber ainda o que me espera caminho nessa cidade sem me importar com as pessoas, sem olhar pra nínguem, vivo entre estranhos, sonho com os lugares onde nunca estive, vivo em transe, sonhos reais e realidades utópicas...

sábado, 3 de abril de 2010

Hello stranger!


Para tudo na vida e em algum momento que se inicia, para todos e tudo que eu conheço no exato momento, existe um porque lá fora ou dentro do contexto, essa teia de aranha em que me emaranho e desisto de buscar qualquer tipo de razão, levo as noites todas imaginando e buscando, planejando e desejando, e no final quando chego perto descubro que estou cada vez mais distante, sabe eu não acreditava em muitas coisas, mas de repente me pego agarrando-me em qualquer coisa olho uma vez, olho de novo, ta sobre a pele, delirante, febrio, ouço e vejo, será que foi real? você sabe que eu não sou merecedor de tudo isso, as pessoas leêm em mim o passado obscuro de quem se sujou por tão pouco, mas deixa está se anunciando uma nova fase, que na verdade ja começou e eu não percebi, que estranho é algo familiar, para todos os destinos que vejo acontecendo sob meus olhos, todos aqueles que seus caminhos são traçados facilmente, e para mim? que me perdi no caminho, que não segui caminhos "normais" e para mim que ainda e nem sei pra que vim, qual é a charada por traz disto tudo? por que não consigo mais seguir o plano universal? destesto o obvio mas tem horas que o obvio parece atraente, parecem felizes eles, em seus trabalho bem sucedidos, seus estudos bem sucedidos, ai Deus não quero isso pra mim não, tenho receio do ócio, sigo a diante, acendo um cigarro e tomo uma dose, caminho pela noite, sinto a brisa, acho que sou de outra espécie, quebro no tentar de enquadramento e desconcerto-me logo após pra fugir de padrões, mas bem tenho um resquicio de paciência que me mantem livre das loucuras momentanias, livre porém até não sei quando, eu sigo.... vigilante do destino ainda não concretizado, oscilante porém estável.